Conta-se a história de um casal cujo filho pequeno discretamente entrou na despensa da casa e começou a explorar o local. Assim que os pais finalmente descobriram o paradeiro da criança, perceberam que ela tinha ingerido algo venenoso. A coloração da pele da criança estava anormal. Seu comportamento, lento. Ligaram para o Centro de Assistência Toxicológica e descreveram o que achavam que a pequenina criança tinha colocado na boca. Os pais foram informados de que tinham que correr com a criança para a sala de emergência mais próxima e não deixar, sob qualquer circunstância, que o filho ficasse inconsciente. Se acontecesse, seria fatal.
O casal colocou a criança no cadeirão no banco traseiro do carro e correu para o hospital. Ao longo do caminho, a criança começou a fechar os olhos e a querer dormir. Enquanto o pai dirigia o mais rápido possível, a mãe gritava para manter o filho acordado. Ela tentou de tudo. Depois de um tempo, a única coisa que fazia com que filho ficasse acordado era beliscá-lo. Ela o beliscava com tanta força que algumas vezes deixou marca, mantendo-o acordado por causa da dor. Com lágrimas nos olhos e apenas a alguns minutos do hospital, foi obrigada a recorrer a esse método drástico novamente. Ao ver que a criança não respondia mais aos beliscões, começou a dar-lhe palmadas. Sua atitude não foi movida pela raiva, mas pelo desespero de manter o filho acordado. Nunca tinha precisado fazer algo tão doloroso, mas era a única coisa que podia fazer para salvar a vida do filho. Ao chegaram ao hospital, a criança foi entregue à equipe de emergência, que fez uma lavagem estomacal no pequeno paciente.
Assim quesouberam que a vida do filho estava fora de perigo, desabafaram com as enfermeiras e o médico como se sentiam péssimos em ter machucado o filho na tentativa de mantê-lo acordado. As enfermeiras acenaram com a cabeça em demonstração de solidariedade, mas confirmaram a necessidade da atitude dos pais dizendo: “Sabemos que deve ter sido doloroso, mas depois que o paciente dorme sob o efeito do veneno, raramente conseguimos salvá-lo sem danospermanentes. Semana passada, perdemos uma garotinha porque os pais não conseguiram mantê-la acordada. As marcas dos beliscões e tapas desaparecerão e seu filho sobreviverá.”
O que você acha que outros motoristas que passaram pelo carro dessa família pensaram ao verem a mãe beliscando e batendo na criança? Sem saber o que estava acontecendo, que conclusões podem ter tirado? Quão erradas estavam tais conclusões? De que maneira essa história ilustra a maneira como as pessoas enxergam Deus, a presença do pecado, Satanás e o reinado do mal na experiência humana? Quais são algumas semelhanças dessa história com o plano da salvação? De que maneira nossa percepção de Deus e a maneira de Ele lidar com o pecado molda nosso relacionamento com Ele em meio às provações?
Fonte: [Lição 3º Escola Sabatina]
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