A todos meus alunos de Escola Sabatina com carinho
Pensando em vocês e na dificuldade que encontram para estudar a lição estarei toda semana disponibilizando conteúdo básico para o estudo, a fim de chama-los para um compromisso com o Senhor nosso Deus.
Pensando em vocês e na dificuldade que encontram para estudar a lição estarei toda semana disponibilizando conteúdo básico para o estudo, a fim de chama-los para um compromisso com o Senhor nosso Deus.
Verso para memorizar:
Depois houve guerra no céu. Miguel e os seus anjos lutaram contra o dragão, que combateu junto com os seus anjos.Mas o dragão foi vencido, e por isso ele e os seus anjos não puderam mais ficar no céu. O enorme dragão foi lançado fora do céu. Ele é aquela velha cobra, chamada Diabo ou Satanás, que leva todas as pessoas do mundo a pecar.
Ele foi jogado sobre a terra, e os seus anjos também foram jogados junto com ele. Apocalipse 12:7-9.
Textos para a semana:
História Bíblica: Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:11-17; Apocalipse 12:7-9. Comentário: O Grande Conflito – Cap. 29, 30.
I. SINOPSE
Um dos grandes mistérios da história humana tem a ver com a compreensão da origem do mal. Comparado a outros temas bíblicos, há muito pouco revelado a respeito da origem do pecado e quais elementos nutriram essa doença no coração de Lúcifer, o anjo glorioso na sala do trono de Deus. As três passagens que contam a história da origem do pecado são encontradas em Apocalipse 12, Ezequiel 28 e Isaías 14.
O mistério da origem do pecado é tão complexo até pelo fato de ser possível. A resposta é bem co-nhecida: “Porque Deus concedeu à Sua criação o poder de escolha.” Apesar de isso ser verdade, a presença do pecado abre a porta a tanto sofrimento e destruição que é difícil entender o valor eterno de tal liberdade. Deus, porém, não desejava governar o Universo de outra forma. Ellen White afirmou que a fim de o pecado ser erradicado, “devia permitir-se que o mal chegasse a amadurecer” (O Grande Confl ito, p.499).
o problema humano com o pecado vai muito além de Adão e Eva, atingindo toda criatura que espera para ver a maneira como Deus responderá às acusações feitas por Lúcifer. Em Gênesis 3, Satanás levou Adão e Eva a desobedecerem a Deus e a seguirem seu mesmo objetivo. A essência da mentira de Lúcifer lançou dúvidas na forma de pensar das pessoas e dos anjos em relação ao Criador. Por fi m, aquilo que as pessoas pensamsobre Deus se tornará o pensamento mais importante de qualquer ser humano.
II. CONTEXTO HISTÓRICO
A história da origem do pecado apresentada na lição desta semana fundamenta-se em várias passagens bíblicas.As passagens encontradas em Isaías e Ezequiel são semelhantes, pois descrevem a obra interna do pecado e seu início em uma das criaturas de Deus. Além de essas duas passagens bíblicas do Antigo Testamento refletirem o gênero e estilo poético da literatura
hebraica, também descrevem Lúcifer como “o rei de Babilônia” ou “o rei de Tiro”.
O livro Nisto Cremos (p. 142) afirma que a Bíblia uti-liza “os reis de Tiro e de Babilônia como descrições figurativas de Lúcifer”. Isso se torna claro quando o personagem principal dessas
passagens é descrito como:
Além disso, tanto Isaías quanto Ezequiel descreveram a origem da queda de Lúcifer de
forma semelhante:“Você, que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da as-sembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo.’” Isaías 14:13, 14.“Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você [...] seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor.” Ezequiel 28:15, 17.
Essas passagens narram com muita clareza a história da obra do pecado em Lúcifer (que se tornou Satanás). Tal descrição não é encon-trada em nenhuma outra parte da Bíblia. Vemos a atuação de Satanás, mas a obra terrível do mal que resultou na rebeldia de Lúcifer é mencionada em poucos lugares.O contexto da terceira história está qua-se ao centro do livro de Apocalipse. Muitos estudiosos consideram o capítulo 12 como o ponto central ou tema central do último livro da Bíblia. Em outras palavras, o que aconteceu no Céu com Lúcifer, o pecado e a provisão de Deus em Cristo são essenciais àquilo que o revelador viu ao escrever o Apocalipse.
Os que alcançam a vitória o fazem pelo “sangue do Cordeiro” e “a palavra do testemunho” e porque “diante da morte, não amaram a própria vida”. Essas três qualidades opõem-se diretamente à atitude e ao comportamento de Lúcifer/Satanás. Os “vencedores” são mencionados novamente ao final do capítulo e descritos como aqueles “que obedecem aos
mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17). Em
O Grande Conflito, Ellen White declarou: “Sendo a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todos os seres criados dependia de sua perfeita harmonia com seus grandes princípios de justiça. Deus deseja de todas as Suas criaturas serviço de amor – homenagem que brote de uma apreciação inteligente de Seu caráter. Ele não tem prazer em uma submissão forçada, e a todos confere vontade livre, para que possam pres-
tar-Lhe serviço voluntário” (p. 493).
Apesar de a história da queda humana (Gênesis 3) não estar incluída nessa história, é outra passagem que descreve a maneira astuta e egoísta utilizada por Satanás para enganar os filhos de Deus a seguirem o caminho de rebeldia que escolheu.
III. RESUMO
O fato de o pecado ter surgido já é difícil de compreender, mas o fato de Deus ter per-mitido que o mal reinasse tem levado muitos a questionarem o caráter de Deus. Deus não nos condena por termos perguntas a fazer, mas, ao surgirem dúvidas a respeito do que Deus estáfazendopara salvar a humanidede e reivindicar o Seu nome, devemos estu-dar o assunto com humildade e oração. Ao pressionarmos Deus para explicar-Se e não nos dispusermos a nos submeter a Ele, impedimos a atuação da fé em nossa vida e nos equivocamos quanto à nossa participação no plano da salvação.
Lúcifer caiu porque escolheu o orgulho em vez de devoção – egoísmo em vez de adoração. O pecado entrou em nosso mundo através da desobediência de Adão e Eva e, porisso, temos a tendência natural de sermos egoístas sem nem mesmo percebermos. Quanto mais pensamos nisso, porém, mais compreendemos que há uma saída. A mensagem de Apocalipse: “Lançado fora o acusador” e nós o vencemos “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do [nosso] testemunho [...] diante da morte, não [ama-mos] a própria vida” (Apocalipse 12:10, 11).
A história da queda de Lúcifer conta a história de um Deus que anseia que O sirvamos por amor e não por medo – razão pela qual não exterminou de imediato o anjo caído ou os pecadores. Ao se perguntar por que Deus está esperando tanto para acabar com o pecado, lembre-se do que Pedro disse antes de morrer: “Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não demo-ra em cumprir a Sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, Ele é paciente com vo-cês não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:8, 9).
Fonte: [Esc.no Ar]
O mistério da origem do pecado é tão complexo até pelo fato de ser possível. A resposta é bem co-nhecida: “Porque Deus concedeu à Sua criação o poder de escolha.” Apesar de isso ser verdade, a presença do pecado abre a porta a tanto sofrimento e destruição que é difícil entender o valor eterno de tal liberdade. Deus, porém, não desejava governar o Universo de outra forma. Ellen White afirmou que a fim de o pecado ser erradicado, “devia permitir-se que o mal chegasse a amadurecer” (O Grande Confl ito, p.499).
o problema humano com o pecado vai muito além de Adão e Eva, atingindo toda criatura que espera para ver a maneira como Deus responderá às acusações feitas por Lúcifer. Em Gênesis 3, Satanás levou Adão e Eva a desobedecerem a Deus e a seguirem seu mesmo objetivo. A essência da mentira de Lúcifer lançou dúvidas na forma de pensar das pessoas e dos anjos em relação ao Criador. Por fi m, aquilo que as pessoas pensamsobre Deus se tornará o pensamento mais importante de qualquer ser humano.
II. CONTEXTO HISTÓRICO
A história da origem do pecado apresentada na lição desta semana fundamenta-se em várias passagens bíblicas.As passagens encontradas em Isaías e Ezequiel são semelhantes, pois descrevem a obra interna do pecado e seu início em uma das criaturas de Deus. Além de essas duas passagens bíblicas do Antigo Testamento refletirem o gênero e estilo poético da literatura
hebraica, também descrevem Lúcifer como “o rei de Babilônia” ou “o rei de Tiro”.
O livro Nisto Cremos (p. 142) afirma que a Bíblia uti-liza “os reis de Tiro e de Babilônia como descrições figurativas de Lúcifer”. Isso se torna claro quando o personagem principal dessas
passagens é descrito como:
• Querubim guardião
• Residia na presença de Deus
• Perfeito, sábio e belo
• Estava presente no Éden
• Residia na presença de Deus
• Perfeito, sábio e belo
• Estava presente no Éden
Além disso, tanto Isaías quanto Ezequiel descreveram a origem da queda de Lúcifer de
forma semelhante:“Você, que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da as-sembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo.’” Isaías 14:13, 14.“Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você [...] seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor.” Ezequiel 28:15, 17.
Essas passagens narram com muita clareza a história da obra do pecado em Lúcifer (que se tornou Satanás). Tal descrição não é encon-trada em nenhuma outra parte da Bíblia. Vemos a atuação de Satanás, mas a obra terrível do mal que resultou na rebeldia de Lúcifer é mencionada em poucos lugares.O contexto da terceira história está qua-se ao centro do livro de Apocalipse. Muitos estudiosos consideram o capítulo 12 como o ponto central ou tema central do último livro da Bíblia. Em outras palavras, o que aconteceu no Céu com Lúcifer, o pecado e a provisão de Deus em Cristo são essenciais àquilo que o revelador viu ao escrever o Apocalipse.
Os que alcançam a vitória o fazem pelo “sangue do Cordeiro” e “a palavra do testemunho” e porque “diante da morte, não amaram a própria vida”. Essas três qualidades opõem-se diretamente à atitude e ao comportamento de Lúcifer/Satanás. Os “vencedores” são mencionados novamente ao final do capítulo e descritos como aqueles “que obedecem aos
mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17). Em
O Grande Conflito, Ellen White declarou: “Sendo a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todos os seres criados dependia de sua perfeita harmonia com seus grandes princípios de justiça. Deus deseja de todas as Suas criaturas serviço de amor – homenagem que brote de uma apreciação inteligente de Seu caráter. Ele não tem prazer em uma submissão forçada, e a todos confere vontade livre, para que possam pres-
tar-Lhe serviço voluntário” (p. 493).
Apesar de a história da queda humana (Gênesis 3) não estar incluída nessa história, é outra passagem que descreve a maneira astuta e egoísta utilizada por Satanás para enganar os filhos de Deus a seguirem o caminho de rebeldia que escolheu.
III. RESUMO
O fato de o pecado ter surgido já é difícil de compreender, mas o fato de Deus ter per-mitido que o mal reinasse tem levado muitos a questionarem o caráter de Deus. Deus não nos condena por termos perguntas a fazer, mas, ao surgirem dúvidas a respeito do que Deus estáfazendopara salvar a humanidede e reivindicar o Seu nome, devemos estu-dar o assunto com humildade e oração. Ao pressionarmos Deus para explicar-Se e não nos dispusermos a nos submeter a Ele, impedimos a atuação da fé em nossa vida e nos equivocamos quanto à nossa participação no plano da salvação.
Lúcifer caiu porque escolheu o orgulho em vez de devoção – egoísmo em vez de adoração. O pecado entrou em nosso mundo através da desobediência de Adão e Eva e, porisso, temos a tendência natural de sermos egoístas sem nem mesmo percebermos. Quanto mais pensamos nisso, porém, mais compreendemos que há uma saída. A mensagem de Apocalipse: “Lançado fora o acusador” e nós o vencemos “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do [nosso] testemunho [...] diante da morte, não [ama-mos] a própria vida” (Apocalipse 12:10, 11).
A história da queda de Lúcifer conta a história de um Deus que anseia que O sirvamos por amor e não por medo – razão pela qual não exterminou de imediato o anjo caído ou os pecadores. Ao se perguntar por que Deus está esperando tanto para acabar com o pecado, lembre-se do que Pedro disse antes de morrer: “Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não demo-ra em cumprir a Sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, Ele é paciente com vo-cês não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:8, 9).
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