Evangélicos foram usados na campanha eleitoral como “bucha de canhão”, numa guerra que recorreu à retórica que sempre foi muito bem aceita nesse segmento - a luta do “bem” contra o “mal”.
A análise é do teólogo e professor Leonildo Silveira Campos, da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp).
A luta contra o aborto, o casamento ou a união entre pessoas do mesmo sexo juntou segmentos conservadores do lado evangélico e do lado católico nestas eleições. A quase totalidade dos 30 milhões de evangélicos brasileiros – há estimativas superdimensionadas que falam em 46 milhões – deixou de ser uma minoria “e passaram a se sentir importantes, numérica e socialmente, impulsionados por uma auto-representação de serem o fiel da balança em tempos de eleições”, avaliou Campos.
Institutos averiguadores das intenções de voto divergem quanto ao papel dos eleitores evangélicos no primeiro turno das eleições presidenciais. Pesquisa do Ibope pós 3 de outubro concluiu que o voto religioso teve papel decisivo para levar o pleito ao segundo turno.
“A queda de Dilma (Rousseff, candidata do Partido dos Trabalhadores – PT) na véspera do primeiro turno começou entre os evangélicos e depois se estendeu aos católicos. O principal motivo foi a campanha em templos e igrejas contra o voto na candidata por causa da legalização do aborto, defendida pelo PT”, escreveu o repórter José Roberto de Toledo, de O Estado de São Paulo, ao analisar a pesquisa do Ibope.
O DataFolha realizou pesquisa no dia 8 de outubro e detectou que apenas 3% dos entrevistados que declararam ter religião receberam orientação da igreja para não votar em algum dos candidatos à presidência da República. É indiscutível, contudo, o mar de votos que a candidata do Partido Verde (PV), Marina Silva, ela própria seguidora da Assembléia de Deus, recebeu do contingente evangélico. Foram 19 milhões de votos!
Segundo o Ibope, Dilma teve o voto de metade dos católicos, mas de pouco mais de um terço dos evangélicos, empatando, no segmento, com o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), José Serra. Marina levou a eleição para um segundo turno e declarou neutralidade.
Outra análise de José Roberto Toledo e de Daniel Dramati para O Estado de São Paulo mostrou que Marina teve mais de 15% dos votos válidos em 1.003 municípios, concentrados em cidades grandes e médias dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A concentração de votos da candidata do PV foi acima da média nas capitais e cidades com mais de 100 mil habitantes na Região Sudeste. Segundo o Ibope, nesses locais concentram-se cerca de 51% dos eleitores evangélicos do país.
Além dos evangélicos, Marina recebeu o voto de setores da classe média sensível à agenda ambiental. Agora, nem todos os votos depositados em favor da candidata do PV foram de evangélicos e de católicos. Apoiaram-na 22% de eleitores ateus, agnósticos ou seguidores de outras religiões.
A pergunta é para quem migrarão os votos de Marina Silva no segundo turno? Dilma e Serra flertam com os evangélicos. A candidata do PT prometeu a 51 líderes evangélicos reunidos, no dia 13 de outubro, com ela e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, vetar teses polêmicas previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos III, dentre elas a discriminalização do aborto.
O senador reeleito pelo Partido Republicano Brasileiro, o bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) Marcelo Crivella, afiançou que “padre e pastor podem ter dificuldade para pedir votos, mas tiram fácil, fácil”. Fato é que a batalha furiosa pelo voto dos evangélicos chegou também aos púlpitos e veículos de comunicação de massa que igrejas desse segmento detêm.
O líder da IURD, bispo Edir Macedo, defende a candidatura Dilma Rousseff. O pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, engaja-se na campanha de José Serra. Os dois travam um ferrenho duelo e trocam acusações na internet e em jornais, na defesa dos seus candidatos.
Macedo indagou, no seu blog, o que teria levado Malafaia a trocar de lado nessa eleição. “Para justificar que não apoiaria a candidata Dilma, acusou o PT de ser a favor do aborto e apoiar o casamento de homossexuais. Pronto, o caminho estava aberto para, sabe-se lá com que interesse, apoiar o candidato Serra”, afirmou o bispo Edir, lembrando, ainda, que a esposa do candidato do PSDB, Mônica Serra, teria feito um aborto.
O troco veio com uma postagem de Malafaia no youtube, chamando Macedo de mentiroso e vendido ao governo. “Você tem gasto bilhões, dízimo e ofertas do povo de Deus, que você tem injetado na televisão para promover prostituição, adultério, homossexualismo, sensualidade, assassinato e roubo. Sua TV é um lixo moral”, acusou.
Na entrevista que concedeu ao Instituto Humanitas, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), o professor Leonildo Silveira Campos relatou que em alguns templos evangélicos foi instalado telão às vésperas das eleições de 3 de outubro e o pastor projetou filme com cenas de aborto e outros temas explorados pela nova direita, evangélica e católica.
Quatro denominações – Assembléia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, IURD e Evangelho Quadrangular – concentram 80% dos evangélicos brasileiros. “São raros os casos em que um fiel frequente exclusivamente os templos de uma igreja”, escreveu o repórter Diego Viana, do jornal Valor Econômico, na matéria “Andar com fé eu vou”.
Para o historiador André Egg, a migração interna entre igrejas evangélicas é mais relevante do que o diálogo ecumênico entre elas. Na mobilidade também residiria a dificuldade de pastor ou bispo “indicar” em quem o fiel deve votar.
Na avaliação do jornalista Moisés Sbardelotto, mestrando em Comunicação Social pela Unisinos, a discussão religiosa nesse período eleitoral mostrou-se “extremamente reacionária e conservadora, apelando para aspectos medievais de um debate que, no fundo, é do âmbito científico, bioético. A religião acabou se destacando como ‘a porta dos desesperados’ políticos, um último recurso – e totalmente desvirtuado – para a vitória política.”
Sbardelatto não acredita que o tema religioso tenha sido a “pauta definidora” do segundo turno, embora admita que religião é um tema importante na sociedade brasileira, relevante, mas não definidor.
Ele trouxe à discussão pergunta interessante: afinal de contas, de que religião se está falando ao discorrer sobre religião? “Pelo que pude observar, estamos falando apenas de setores específicos das igrejas cristãs, especialmente das evangélicas, neopentecostais e católica. A pauta das religiões de matriz africana, por exemplo, foi debatida ou ao menos ouvida?” – indagou.
Não só a pauta das religiões africanas, de igrejas históricas também. Mais comedidos e cientes da responsabilidade que assumem quando falam em nome de suas igrejas, líderes evangélicos históricos recomendam a análise das propostas dos candidatos e dos seus partidos, enfatizando que o voto é livre e deve ser depositado segundo a consciência do eleitor.
O pastor Sandro Amadeu Cerveira, da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, confessou que talvez tenha falhado nessas eleições, porque ele ficou com a impressão “de ter feito pouco para desconstruir ou pelo menos problematizar a onda de boataria e os posicionamentos ‘ungidos’ de alguns caciques evangélicos”.
Certo é que não há homogeneidade no voto evangélico. Ele não parece ter o peso que a mídia pretende que tenha. O sociólogo Pedro Ribeiro de Oliveira relativizou a importância do voto evangélico. Ele lembrou que muitos bispos e pastores evangélicos foram candidatos, mas não se elegeram.
A baixaria no processo eleitoral delimitou o campo de batalha entre o PSDB e o PT no segundo turno, numa briga em que evangélicos também entraram e desempenham um papel na arena política. Mas a um preço elevado, de agressões mútuas, que descarta completamente a admoestação de Jesus para que todos os que Nele crêem sejam um.
Fonte: [F.Gospel]
Evangélicos escorregam na baixaria da campanha eleitoral
O Espírito Santo, esse desconhecido

Outros preferem acreditar que eram conversos de Apolo, que conheciam o Espírito Santo apenas como um nome, mas ignoravam totalmente a Sua natureza. Seja como for, “eles haviam sido batizados como prova de seu arrependimento, e sem dúvida estavam vivendo corretamente, mas não haviam experimentado a justiça, a paz, e a alegria no Espírito Santo (Rm 14:17), que lhes pertenciam” (SDA Bible Commentary, v. 6, p. 372).
Hoje, dificilmente encontramos algum cristão que não tenha ouvido falar do Espírito Santo, mas muitos têm ideias distorcidas, pensando ser Ele “uma força” ou “influência” e não uma Pessoa. Entretanto, as Escrituras Sagradas oferecem algumas evidências da personalidade do Espírito, como nos seguintes textos:
Atos 5:3: Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo. Só se pode mentir a um ser inteligente, que pode ser enganado e moralmente iludido. E o versículo seguinte deixa claro que o Espírito Santo é Deus.
Atos 13:2: “Disse o Espírito Santo: Separai-Me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”. Não costumamos citar palavras de seres impessoais, porque estes não falam. Aqui é o Espírito Santo que chama, o que indica uma Pessoa detentora de personalidade.
Enumeramos, a seguir, vinte características e qualidades pessoais do Espírito Santo: tem mente e vontade (Rm 8:27); é tratado pelo pronome pessoal Ele (Jo 16:14, Ef 1:14); é citado entre outras pessoas: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (At 15:28); tem conhecimento (1Co 2:11); ensina (Lc 12:12, Jo 14:26); convence (Jo 16:8, Gn 6:3); impede (At 16:6, 7); concede, permite (At 2:4); administra, distribui (1Co 12:11); fala (At 10:19, 13:2, Jo 16:13); toma decisões (1Co 12:11); guia (Jo 16:13, Gl 5:18); anuncia (Jo 16:14, 15); pode ser entristecido (Ef 4:30); intercede (Rm 8:26); chama (Ap 22:17); procura (1Co 2:10); agrada-Se (At 15:28); pode ser tentado pelo homem (At 5:9); pode ser difamado e blasfemado (Mt 12:31, 32) (Radiografia do Jeovismo, p. 84, 85).
Uma “força” ou “influência” não pode ter tais características pessoais.
Tempo de Esperança
É bom estar em contato com você mais uma vez. Espero que Deus continue dirigindo sua vida.
A chegada do Sábado nos lembra dois motivos especiais: O dia do Pastor e o início do evangelismo via satélite.
O dia do Pastor é a oportunidade para agradecer a todos aqueles que têm dedicado sua vida pela causa de Deus. Homens que aceitaram o chamado para uma vocação e que tem feito uma grande diferença na vida da igreja. São os nossos pastores que movimentam, alimentam e apascentam os nossos membros. Quero deixar aqui uma palavra de profunda gratidão a cada um. Tudo o que nossa igreja tem conquistado no território da DSA se deve especialmente a bênção de Deus, mas tem o toque direto de cada um de nossos pastores. Espero que Deus recompense a cada um, lhes dê um dia feliz e com o carinho da igreja.
Com respeito ao evangelismo via satélite, as informações e motivação da igreja vão se multiplicando. Não deixe de visitar o site www.tempodeesperanca.com.br <http://www.tempodeesperanca.com.br> e www.tempodeesperanza.com <http://www.tempodeesperanza.com> para acompanhar tudo o que vai acontecer no projeto. Notícias, testemunhos, fotos, etc. No site www.esperanca.com.br <http://www.esperanca.com.br> e www.esperanzaweb.com <http://www.esperanzaweb.com> você vai ter a transmissão, o chat e as conversas em vídeo dos oradores da campanha. Fique ligado e promova estes sites para toda a igreja.
Algumas outras informações importantes:
a. Não se esqueça da primeira reunião dos pregadores com a liderança no sábado às 19h em português e 19h15 em espanhol, sempre no horário de Brasília.
b. O programa vai ter transmissão em Libras (Linguagem brasileira de sinais) para os surdos no site www.esperanca.com.br <http://www.esperanca.com.br> .
c. Após o programa o Pr. Luis Gonçalves estará 15 min. ao vivo com os internautas, conversando em vídeo. Veja detalhes em www.esperanca.com.br <http://www.esperanca.com.br> .
d. Após o programa, todas as noites, uma equipe de pastores vai estar on-line para conversar com internautas e tirar dúvidas sobre a mensagem apresentada.
e. Em português os participantes interessados poderão solicitar e receber gratuitamente DVDs com estudos Bíblicos “O Grande Conflito”. Fique atento às orientações durante a programação.
f. Em Santiago, na programação em espanhol, Maria Segovia, a prefeita do acampamento esperança, onde estavam os familiares dos mineiros soterrados, estará na abertura do programa. Além dela dois dos mineiros soterrados na mina São José também vão participar, juntamente com outras autoridades do governo.
g. A cada noite vão acontecer batismos especiais. As histórias são emocionantes e vão tocar a vida daqueles que estiverem acompanhando o programa. Vale a pena convidar os amigos.
h. Todas as noites a música especial em português será apresentada pelo quarteto “Arautos do Rei” e em espanhol pelo quarteto “Heraldos de la Esperanza” que estão vindo dos Estados Unidos.
i. Não deixe de visitar o site www.tempodeesperanca.com.br <http://www.tempodeesperanca.com.br> e www.tiempodeesperanza.com <http://www.tiempodeesperanza.com> para postar suas notícias e contar o que está acontecendo em sua região.
j. Visite o site www.advir.com.br <http://www.advir.com.br> e participe da campanha virtual convidando amigos para o programa.
k. Essa será uma batalha espiritual. Pelo menos um milhão de pessoas deverá acompanhar a cada noite a programação e milhares deverão tomar uma decisão pelo batismo. Não deixe de orar muito pelas bênçãos de Deus. Vou jejuar por esta programação neste Sábado. Quero lhe convidar a me acompanhar. Vai ser uma semana de milagres de Deus.
l. Não deixe de levar amigos. Esse é um programa de decisão, e eles não podem perder essa oportunidade.
Esse é o principal foco deste boletim. Toda a igreja vai se movimentar ao redor deste programa na próxima semana.
Erton Kohler
Presidente da Divisão Sul Americana
Fonte [NovoTempo]
Abrem-se os registros celestiais
Segundo as profecias bíblicas, o Juízo Investigativo começou no santuário celestial, no fim do período das 2.300 tardes e manhãs, ou seja, no dia 22 de outubro de 1844. Isso significa que o juízo está em pleno andamento agora.
O Juízo Investigativo, ou Juízo Pré-Advento, é a primeira fase do Juízo Final. A segunda fase é a de Revisão, também chamada de Juízo Milenial, porque, como o nome já diz, será efetuado durante o Milênio, pelos remidos, a fim de verificar por que alguns estão entre os salvos e outros entre os perdidos. “Em união com Cristo julgam os ímpios, comparando seus atos com o código – a Escritura Sagrada, e decidindo cada caso segundo as ações praticadas no corpo. Então é determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo suas obras, e registrada em frente ao seu nome, no livro da morte” (O Grande Conflito, p. 661).
Certamente os remidos também terão acesso ao Livro da Vida, para verificar como certas pessoas estão entre os salvos.
A terceira fase, que é a do Juízo Executivo, se dará no fim do Milênio, quando os ímpios (inclusive Satanás e seus anjos) serão destruídos.
A cena do Juízo Investigativo é descrita em Daniel 7:9, 10: “Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias Se assentou; Sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o Seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dEle; milhares de milhares O serviam, e miríade de miríades estavam diante dEle; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.”
Esses versos apresentam uma cena de julgamento, com todos os elementos que o caracterizam. O “Ancião de Dias” é uma referência óbvia a Deus, o Pai, que haverá de presidir ao juízo. Os “milhares de milhares” que O serviam constituem uma referência aos anjos, que desempenham as funções de “ministros e testemunhas” (SDA Bible Commentary, v. 4, p. 828). Jesus, nessa fase, atua como nosso Advogado.
Assim como os julgamentos terrestres estão baseados nos autos de um processo, o julgamento divino também está baseado nos registros infalíveis dos livros celestiais. Todas as obras humanas, “até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12:14), estão fielmente registradas ali.
Portanto, pense no que você vai fazer hoje. Um dia isto se tornará público.
Justiça tranca ação contra cúpula da Igreja Universal
Decisão se estende aos dez réus, entre eles o bispo Edir Macedo; Ministério Público Estadual ainda pode recorrer ao STJ.
A 16.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou o trancamento da ação penal contra a cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). A decisão é extensiva aos dez réus, entre eles o bispo Edir Macedo, líder e fundador da igreja. O Ministério Público Estadual (MPE) pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na decisão, a turma julgadora ordena a anulação de todos os atos do processo que tramitava perante a 9.ª Vara Criminal de São Paulo, até mesmo a denúncia (acusação formal à Justiça). Por maioria de votos, os desembargadores entenderam que, por se tratar de lavagem de dinheiro transnacional, compete à Justiça Federal analisar o caso.
"As condutas imputadas aos pacientes (acusados) tocam, em tese, o território estrangeiro, imprimindo caráter da "transnacionalidade" ao crime de lavagem de dinheiro de que são acusados", anotou o relator do habeas corpus, desembargador Almeida Toledo. "A lavagem de dinheiro realizada parcial ou totalmente no exterior constitui, por si só, o crime que induz a competência da Justiça Federal." Também participaram do julgamento os desembargadores Pedro Luiz Aguirre Menin e o juiz Guilherme de Souza Nucci. Esse é o mais pesado revés imposto aos promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do MPE.
Em maio, a 16.ª Câmara do TJ-SP havia livrado da ação penal Veríssimo de Jesus, que figurou como diretor das empresas Cremo e Unimetro, por meio das quais o dinheiro arrecadado de forma ilícita pela igreja seria remetido para o exterior, segundo sustenta a acusação. A decisão de barrar a ação penal contra todos os líderes da Universal teve origem em habeas corpus impetrado pelo criminalista Antônio Sérgio de Moraes Pitombo em favor de Honorílton Gonçalves da Costa e João Batista Ramos da Silva. Eles integram o alto escalão da igreja.
Ramos da Silva foi deputado federal pelo PFL (atual DEM). Em 2005, ele e outras seis pessoas foram detidas pela Polícia Federal, no Aeroporto de Brasília, tentando embargar em um jatinho particular com sete malas cheias de dinheiro - cerca de R$ 10 milhões em espécie. O habeas corpus subscrito por Pitombo se apoia em dois argumentos: a falta de individualização das condutas criminosas supostamente praticadas pelos réus e a inexistência de indícios capazes de sustentar a acusação. A denúncia, segundo ele, "falha em esclarecer que papéis teriam os pacientes exercido no sentido de viabilizar a suposta cadeia de acontecimentos descrita".
Acusação. A denúncia do Gaeco resulta de dois anos de investigação. Após analisarem a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos acusados, os promotores dizem ter constatado um esquema criminosa sustentado pelo dízimo pago pelos fiéis. Os recursos seriam recolhidos nos templos, transportados em jatinhos particulares e depositados nas contas da Iurd. Em seguida, o dinheiro seria usado para o pagamento de "despesas a empresas prestadoras de serviços controladas pelos acusados", entre elas, a Cremo e Unimetro. Depois, o dinheiro retornaria à Universal e empresas do grupo.
Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) elaborado a pedido do Gaeco listou 87 empresas supostamente beneficiadas por recursos oriundos da Universal, entre elas a própria igreja, a Rede Record, Edminas, a Rede Mulher de Televisão, a Editora Gráfica Universal e Rede Família de Comunicação. Uma apuração à parte, coordenada pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social, foi aberta para averiguar como a igreja empregou os recursos arrecadados. Em abril, a empresária Cristiana Marini, sócia da casa de câmbio Diskline, confirmou em depoimento aos promotores ter feito remessas para o exterior a pedido de dirigentes da Iurd. As transações financeiras, de R$ 5 milhões por mês, teriam ocorrido entre 1995 e 2001, o que totalizaria cerca de R$ 400 milhões.
A investigação iniciada no Brasil teve desdobramentos no exterior. A pedido do Gaeco, a Promotoria Criminal de Nova York iniciou apuração contra Edir Macedo e outras nove pessoas por suspeita de estelionato, desvio de recursos e lavagem de dinheiro. Mas as provas de movimentação bancária remetidas pelos americanos foram consideradas nulas pelo TJ-SP. Decisão do presidente da corte, desembargador Antonio Carlos Viana Santos, diz que o promotor que requisitou a prova deveria ter pedido autorização a um juiz brasileiro, por se tratar de dados protegidos por sigilo bancário.
CRONOLOGIA
1992
Charlatanismo
Ministério Público denuncia Edir Macedo por curandeirismo, charlatanismo e estelionato. Ele fica preso por 11 dias.
1995
Chutes na santa
O pastor da Iurd Sérgio Von Helder chuta e dá socos em uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, em culto na TV.
2008
Falsidade ideológica
Edir Macedo é indiciado pela PF por falsidade ideológica na compra de emissora de televisão em Itajaí (SC).
2009
Lavagem de dinheiro
MPE denuncia Edir Macedo e outros nove integrantes da igreja por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
2010
Ação pena anulada
O Tribunal de Justiça de São Paulo determina o trancamento da ação penal contra a cúpula da Igreja Universal.
Fonte: [F.Gospel]
Campanha de Serra faz ofertas a evangélicos
A campanha de José Serra (PSDB) está oferecendo benefícios a igrejas evangélicas e a entidades a elas ligadas em troca de apoio de pastores à candidatura tucana. O mesmo foi feito na campanha do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin. O responsável pelo contato com os líderes é Alcides Cantóia Jr., pastor da Assembleia de Deus em São Paulo. Ele responde pela "coordenadoria de evangélicos" da campanha, criada ainda no primeiro turno exclusivamente para angariar apoios entre evangélicos.
"Disparo entre 150 e 200 telefonemas por dia, mais ou menos", diz Cantóia, que trabalha numa espécie de guichê montado no térreo do edifício Praça da Bandeira (antigo Joelma), quartel-general da campanha de Serra. No local, ele também recebe pastores para "um café".
Os telefonemas são feitos para pastores de várias denominações em todo o Estado de São Paulo, em busca de pedido de voto em Serra entre os fiéis de suas respectivas igrejas.
Segundo Cantóia, entre os argumentos para conquistar o engajamento dos evangélicos, além do discurso relativo a valores, como a posição contrária à descriminalização do aborto, está a promessa de apoio a parcerias entre essas igrejas e entidades assistenciais a elas vinculadas com prefeituras e governo, em caso de vitória tucana. Como exemplo, cita a possibilidade de, com os tucanos no poder, igrejas poderem oferecer apoio a crianças e adolescentes, complementando o período que elas passam na escola. Assistência a idosos também é citada.
"O objetivo é levar as crianças para dentro da igreja", afirma o pastor. "Esse é um dos argumentos. Seriam igrejas em tempo integral, complementando a atividade da escola."
Cantóia afirma, também, tentar intermediar demandas recebidas de pastores junto a prefeituras. Por exemplo, pedidos para que entidades funcionem como creche ou que virem intermediárias do programa Viva Leite, do governo estadual.
Alcides diz ter sido um dos articuladores que levaram os pastores Silas Malafaia, do Rio de Janeiro, e José Wellington Bezerra, de São Paulo, ambos da Assembleia de Deus, a gravarem depoimentos de apoio a Serra, exibidos em sua propaganda na TV. O Conselho dos Pastores de São Paulo, que reúne representantes de diversas denominações protestantes, estima que cerca de 80 mil pastores em SP apoiem Serra.
Tucanos admitem oferecer os benefícios
O oferecimento de benefícios, como parcerias governamentais com entidades ligadas a igrejas evangélicas, foi admitido pela campanha de José Serra à Presidência. No entanto, os tucanos negaram que a campanha, por meio do pastor Alcides Cantóia Jr., tome a iniciativa do contato com pastores.
"A Coordenadoria de Evangélicos faz apenas a intermediação entre partido e segmento evangélico, quando somos procurados", afirma a assessoria da campanha, em resposta a perguntas enviadas por e-mail.
A campanha diz que o trabalho é semelhante ao realizado por outras coordenadorias, como de Juventude, Diversidade, Mulheres, Nordestinos, entre outras. Segundo a campanha de Serra, "a função do pastor Alcides Cantóia é atender às demandas de ações e eventos dirigidos ao segmento dos evangélicos".
Questionada se considera legítima a negociação de benefícios em troca de apoio, a campanha nega que haja "negociação".
"Não se trata de uma negociação, mas de uma ação de atendimento a segmentos específicos", diz a assessoria.
No e-mail, a assessoria também afirma que Serra "tem reiterado em diversas ocasiões sua intenção de promover parcerias com todas as entidades e instituições religiosas e filantrópicas, em diversas áreas da gestão pública, como a saúde."
Fonte: [F.Gospel]
O Anjo e as Balanças

O que continha os pensamentos e interesses que se voltavam para o Céu subiu ligeiro enquanto o outro descia e, oh! quão leve estava ele! Posso relatar isso pelo que vi, mas nunca poderei dar a impressão solene e vívida gravada em minha mente, ao ver o anjo com a balança pesando os pensamentos e interesse do povo de Deus. Disse o anjo: "Podem esses entrar no Céu? Não, não, nunca. Diga-lhes que a esperança que agora possuem é vã, e a menos que se arrependam depressa e obtenham a salvação, hão de perecer." Uma forma de piedade não salvará ninguém. Todos devem possuir profunda e viva experiência.
Unicamente isto os salvará no tempo de angústia. Então será provada de que espécie é sua obra; e se ela for ouro, prata e pedras preciosas, eles serão ocultos na fortaleza do Senhor. Mas, se sua obra for madeira, feno ou palha, coisa alguma os poderá proteger do furor da ira de Jeová. Dos jovens, bem como dos de mais idade, será exigida uma razão da esperança que têm. Mas a mente destinada por Deus para coisas melhores, formada para servi-Lo perfeitamente, tem-se fixado em coisas destituídas de senso, em vez de nos interesses eternos.
A mente que é deixada a vaguear aqui e ali está tão apta a compreender a verdade, a prova bíblica da observância do sábado e o verdadeiro fundamento da esperança cristã, como a estudar a aparência, as maneiras, o vestuário, etc. E os que dão rédea solta à mente para divertir-se com histórias tolas e contos ociosos, alimentam a imaginação, mas o brilho da Palavra de Deus lhes fica eclipsado. A mente é desviada diretamente de Deus. É destruído o interesse em Sua preciosa Palavra.
Fonte: [Ellen White. Testemunhos Seletos Vol.1. Pg.24-25]
A perspectiva do olhar do homem perante o amor

O casal colocou a criança no cadeirão no banco traseiro do carro e correu para o hospital. Ao longo do caminho, a criança começou a fechar os olhos e a querer dormir. Enquanto o pai dirigia o mais rápido possível, a mãe gritava para manter o filho acordado. Ela tentou de tudo. Depois de um tempo, a única coisa que fazia com que filho ficasse acordado era beliscá-lo. Ela o beliscava com tanta força que algumas vezes deixou marca, mantendo-o acordado por causa da dor. Com lágrimas nos olhos e apenas a alguns minutos do hospital, foi obrigada a recorrer a esse método drástico novamente. Ao ver que a criança não respondia mais aos beliscões, começou a dar-lhe palmadas. Sua atitude não foi movida pela raiva, mas pelo desespero de manter o filho acordado. Nunca tinha precisado fazer algo tão doloroso, mas era a única coisa que podia fazer para salvar a vida do filho. Ao chegaram ao hospital, a criança foi entregue à equipe de emergência, que fez uma lavagem estomacal no pequeno paciente.
Assim quesouberam que a vida do filho estava fora de perigo, desabafaram com as enfermeiras e o médico como se sentiam péssimos em ter machucado o filho na tentativa de mantê-lo acordado. As enfermeiras acenaram com a cabeça em demonstração de solidariedade, mas confirmaram a necessidade da atitude dos pais dizendo: “Sabemos que deve ter sido doloroso, mas depois que o paciente dorme sob o efeito do veneno, raramente conseguimos salvá-lo sem danospermanentes. Semana passada, perdemos uma garotinha porque os pais não conseguiram mantê-la acordada. As marcas dos beliscões e tapas desaparecerão e seu filho sobreviverá.”
O que você acha que outros motoristas que passaram pelo carro dessa família pensaram ao verem a mãe beliscando e batendo na criança? Sem saber o que estava acontecendo, que conclusões podem ter tirado? Quão erradas estavam tais conclusões? De que maneira essa história ilustra a maneira como as pessoas enxergam Deus, a presença do pecado, Satanás e o reinado do mal na experiência humana? Quais são algumas semelhanças dessa história com o plano da salvação? De que maneira nossa percepção de Deus e a maneira de Ele lidar com o pecado molda nosso relacionamento com Ele em meio às provações?
Fonte: [Lição 3º Escola Sabatina]
Perto do reino
Muitas vezes, os escribas e fariseus foram repreendidos por Jesus. Mas houve um escriba que Lhe atraiu a simpatia. O escriba havia perguntado a Jesus qual é o principal de todos os mandamentos. E Jesus lhe respondeu que é amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo (Mc 12:28-31).
O escriba elogiou a resposta de Jesus e a complementou dizendo que amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios. Quando o escriba disse isso, Jesus afirmou que ele não estava longe do reino de Deus.
Para Jesus, a religião se resumia em amar a Deus e ao próximo. Ou seja: a única maneira em que alguém pode provar que ama a Deus é demonstrando amor ao próximo. O escriba aceitou esse conceito e acrescentou que tal amor é melhor do que oferecer sacrifícios. Ele ecoou o que o profeta Samuel havia dito muito tempo antes: “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (1Sm 15:22).
É provável que Jesus tenha olhado com amor para esse escriba e apelado a ele dizendo: “Você está perto do reino. Por que não dá mais um passo e Me aceita como o Messias, tornando-se um cidadão desse reino?”
Geralmente nos referimos ao reino de Deus como uma instituição a ser estabelecida por ocasião da volta de Jesus. Mas esse é o Reino da glória. Entretanto, Cristo Se referiu mais frequentemente ao Reino da graça, que Ele veio estabelecer aqui, e que não vem “com visível aparência” (Lc 17:20), mas é uma realidade no coração de todos os que nEle creem e se tornam filhos de Deus. Para ser cidadão desse reino é preciso amar.
A escritora Evelyn Underhill estava tendo problemas espirituais, e escreveu ao seu conselheiro espiritual, o Barão Von Huegel. Ele a aconselhou a passar menos tempo em meditação espiritual e a dedicar mais tempo às pessoas, ajudando-as em seus problemas.
Cristóvão Colombo, em uma de suas grandes viagens, viu, um dia, folhas e galhos flutuando no mar. Isto lhe deu a certeza de que ele estava perto do Novo Mundo. Estar perto do Reino de Deus é bom, mas não é suficiente. Podemos ter certeza de que o reino de Deus está em nosso coração quando tratamos os outros com amor.
Fonte: [CPB-meditações]
Para religiosos, tempo é curto para desmentir polêmicas
Líderes evangélicos que se reuniram hoje com Dilma Rousseff (PT) apontaram a "falta de tempo" para controlar o impacto das informações sobre a postura da petista em relação a temas como aborto e casamento gay. Eles contestam a pesquisa Datafolha, para quem as denúncias contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra e a quebra de sigilo de tucanos tiveram peso quase três vezes maior na perda de votos de Dilma que as questões religiosas.
Uma dessas lideranças afirma que as notícias de que a candidata seria favorável ao aborto e à união civil entre homossexuais foram os verdadeiros responsáveis pelo segundo turno. "O fogo estava lá queimando e não percebemos", lamenta o Pastor Manoel Ferreira (PR-RJ), um dos líderes da Assembleia de Deus, que possui mais de 20 milhões de fiéis em todo o País.
"Achamos que não daria tempo para contaminar o eleitor, mas foi muito rápido. Agora não sei se vai dar tempo de desconstruir tudo isso", afirma, sobre a questão que se alastrou na internet e nas igrejas, por meio de panfletos e cartazes.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ligado à igreja Sara Nossa Terra no Rio de Janeiro, também teme que o tempo seja curto para desmentir as versões contra petista. Segundo ele, "a verdade" sobre a candidata chega aos fiéis somente pelo testemunho dos líderes religiosos. "O posicionamento dela satisfaz os líderes, mas falta contundência para atingir a base. Não sabemos se dá tempo de chegarmos à base", receia.
A palavra de ordem agora é correr contra o tempo. Os líderes evangélicos aguardam a carta-compromisso em que a candidata deve se declarar, de forma veemente, contra o aborto e a união civil entre homossexuais. A expectativa é de que o documento tenha impacto igual ou próximo à "Carta ao Povo Brasileiro", que diluiu dúvidas sobre o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva e o ajudou a se eleger em 2002.
"Mas tem que ficar pronto amanhã ou depois, senão não dá tempo de distribuir", alerta Manoel Ferreira. O objetivo é divulgar a carta nas igrejas de todo o País, durante os cultos, entre os fiéis. Entretanto, não há garantias de que a estratégia surtirá efeito em tempo hábil. Um pastor lembra que uma mentira se espalha rapidamente, enquanto leva tempo até que a verdade prevaleça.Fonte: [Estadão]

Nota: Parece que a companheira Dilma em um ato desesperada ou por não ter sido bem compreendida esta buscando o apoio de muitos religiosos afim de buscar angariar votos para sua candidatura. Muitas são as críticas e falsos testemunhos caluniosos ao seu respeito; Uma pena que em volto em tanta mentira e verdade o eleitor fica cada vez mais confuso quanto ao seu voto.
Serra volta a defender união civil entre casais homossexuais
Em encontro com ONGs que lutam contra o vírus HIV, ontem, José Serra voltou a dizer que é a favor da união civil entre homossexuais.
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, declarou ontem ser favorável à união civil de homossexuais. De acordo com o tucano, a questão envolve o Direito, diferente do casamento, que está ligado às igrejas.
"A união em torno de direitos civis já existe, inclusive na prática, pelo Judiciário. E eu sou a favor para efeito de Direito", afirmou, após se reunir com integrantes do Fórum de ONG-Aids do Estado de São Paulo, na capital paulista.
Quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, Serra disse ser contra. "Casamento tem um componente religioso das igrejas, e aí cada igreja define sua posição".
O candidato foi questionado sobre as posições da sua adversária, Dilma Rousseff (PT), que deve divulgar nos próximos dias carta na qual se compromete, se eleita, a vetar a ampliação do direito ao aborto, o casamento de pessoas do mesmo sexo e a mudança no registro civil para transexuais. Serra ironizou as opiniões da rival. "Ela tem lá os problemas dela. Diz uma coisa e outra hora diz outra. Deixa ela encaminhar os problemas dela."
Fonte: [F.Gospel]
Lição 03 - Síndrome
Pensando em vocês e na dificuldade que encontram para estudar a lição estarei toda semana disponibilizando conteúdo básico para o estudo, a fim de chama-los para um compromisso com o Senhor nosso Deus.
Verso para memorizar:
Depois houve guerra no céu. Miguel e os seus anjos lutaram contra o dragão, que combateu junto com os seus anjos.Mas o dragão foi vencido, e por isso ele e os seus anjos não puderam mais ficar no céu. O enorme dragão foi lançado fora do céu. Ele é aquela velha cobra, chamada Diabo ou Satanás, que leva todas as pessoas do mundo a pecar.
Ele foi jogado sobre a terra, e os seus anjos também foram jogados junto com ele. Apocalipse 12:7-9.

Textos para a semana:
História Bíblica: Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:11-17; Apocalipse 12:7-9. Comentário: O Grande Conflito – Cap. 29, 30.
I. SINOPSE
O mistério da origem do pecado é tão complexo até pelo fato de ser possível. A resposta é bem co-nhecida: “Porque Deus concedeu à Sua criação o poder de escolha.” Apesar de isso ser verdade, a presença do pecado abre a porta a tanto sofrimento e destruição que é difícil entender o valor eterno de tal liberdade. Deus, porém, não desejava governar o Universo de outra forma. Ellen White afirmou que a fim de o pecado ser erradicado, “devia permitir-se que o mal chegasse a amadurecer” (O Grande Confl ito, p.499).
o problema humano com o pecado vai muito além de Adão e Eva, atingindo toda criatura que espera para ver a maneira como Deus responderá às acusações feitas por Lúcifer. Em Gênesis 3, Satanás levou Adão e Eva a desobedecerem a Deus e a seguirem seu mesmo objetivo. A essência da mentira de Lúcifer lançou dúvidas na forma de pensar das pessoas e dos anjos em relação ao Criador. Por fi m, aquilo que as pessoas pensamsobre Deus se tornará o pensamento mais importante de qualquer ser humano.
II. CONTEXTO HISTÓRICO
A história da origem do pecado apresentada na lição desta semana fundamenta-se em várias passagens bíblicas.As passagens encontradas em Isaías e Ezequiel são semelhantes, pois descrevem a obra interna do pecado e seu início em uma das criaturas de Deus. Além de essas duas passagens bíblicas do Antigo Testamento refletirem o gênero e estilo poético da literatura
hebraica, também descrevem Lúcifer como “o rei de Babilônia” ou “o rei de Tiro”.
O livro Nisto Cremos (p. 142) afirma que a Bíblia uti-liza “os reis de Tiro e de Babilônia como descrições figurativas de Lúcifer”. Isso se torna claro quando o personagem principal dessas
passagens é descrito como:
• Residia na presença de Deus
• Perfeito, sábio e belo
• Estava presente no Éden
Além disso, tanto Isaías quanto Ezequiel descreveram a origem da queda de Lúcifer de
forma semelhante:“Você, que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da as-sembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo.’” Isaías 14:13, 14.“Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você [...] seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor.” Ezequiel 28:15, 17.
Essas passagens narram com muita clareza a história da obra do pecado em Lúcifer (que se tornou Satanás). Tal descrição não é encon-trada em nenhuma outra parte da Bíblia. Vemos a atuação de Satanás, mas a obra terrível do mal que resultou na rebeldia de Lúcifer é mencionada em poucos lugares.O contexto da terceira história está qua-se ao centro do livro de Apocalipse. Muitos estudiosos consideram o capítulo 12 como o ponto central ou tema central do último livro da Bíblia. Em outras palavras, o que aconteceu no Céu com Lúcifer, o pecado e a provisão de Deus em Cristo são essenciais àquilo que o revelador viu ao escrever o Apocalipse.
Os que alcançam a vitória o fazem pelo “sangue do Cordeiro” e “a palavra do testemunho” e porque “diante da morte, não amaram a própria vida”. Essas três qualidades opõem-se diretamente à atitude e ao comportamento de Lúcifer/Satanás. Os “vencedores” são mencionados novamente ao final do capítulo e descritos como aqueles “que obedecem aos
mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17). Em
O Grande Conflito, Ellen White declarou: “Sendo a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todos os seres criados dependia de sua perfeita harmonia com seus grandes princípios de justiça. Deus deseja de todas as Suas criaturas serviço de amor – homenagem que brote de uma apreciação inteligente de Seu caráter. Ele não tem prazer em uma submissão forçada, e a todos confere vontade livre, para que possam pres-
tar-Lhe serviço voluntário” (p. 493).
Apesar de a história da queda humana (Gênesis 3) não estar incluída nessa história, é outra passagem que descreve a maneira astuta e egoísta utilizada por Satanás para enganar os filhos de Deus a seguirem o caminho de rebeldia que escolheu.
III. RESUMO
O fato de o pecado ter surgido já é difícil de compreender, mas o fato de Deus ter per-mitido que o mal reinasse tem levado muitos a questionarem o caráter de Deus. Deus não nos condena por termos perguntas a fazer, mas, ao surgirem dúvidas a respeito do que Deus estáfazendopara salvar a humanidede e reivindicar o Seu nome, devemos estu-dar o assunto com humildade e oração. Ao pressionarmos Deus para explicar-Se e não nos dispusermos a nos submeter a Ele, impedimos a atuação da fé em nossa vida e nos equivocamos quanto à nossa participação no plano da salvação.
Lúcifer caiu porque escolheu o orgulho em vez de devoção – egoísmo em vez de adoração. O pecado entrou em nosso mundo através da desobediência de Adão e Eva e, porisso, temos a tendência natural de sermos egoístas sem nem mesmo percebermos. Quanto mais pensamos nisso, porém, mais compreendemos que há uma saída. A mensagem de Apocalipse: “Lançado fora o acusador” e nós o vencemos “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do [nosso] testemunho [...] diante da morte, não [ama-mos] a própria vida” (Apocalipse 12:10, 11).
A história da queda de Lúcifer conta a história de um Deus que anseia que O sirvamos por amor e não por medo – razão pela qual não exterminou de imediato o anjo caído ou os pecadores. Ao se perguntar por que Deus está esperando tanto para acabar com o pecado, lembre-se do que Pedro disse antes de morrer: “Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não demo-ra em cumprir a Sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, Ele é paciente com vo-cês não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:8, 9).
Mulher é ordenada sacerdote católica em cerimônia simbólica no Canadá
Apesar das ameaças de excomunhão do Vaticano, uma sexta mulher canadense foi ordenada sacerdote neste sábado, indicou a integrante de um grupo de apoio ao sacerdócio de mulheres.
O grupo Mulheres Sacerdote Católico Apostólico Romanas ordenou Linda Spear, uma professora aposentada de Quebec, em uma igreja anglicana de Sutton, Quebec, no leste do Canadá.
Segundo Bridget Mary Meehan, que foi ordenada bispo em 2006 nos Estados Unidos, o grupo Mulheres Sacerdote Católico Apostólico Romanas foi fundado pouco depois de 2000 e cresceu rapidamente.
As primeiras sete mulheres padre foram ordenadas num barco no Danúbio em 2002 e, desde então, outras 80 mulheres viraram padre nos Estados Unidos e outras 20 em todo o mundo.
Spear é a primeira oriunda de Quebec, mas a sexta canadense que se converte em sacerdote católica. Foi ordenada simbolicamente pela bispo americana Andrea Johnson, que já foi excomungada
Fonte: [F.Gospel]
Nota: De certa forma este é um assunto muito relevante a ser tratado em nossos dias, com o avanço progressivo com que vem se lançando a perspectiva de inclusão das mulheres, em todo espaço que permeia os homens e seu machismo, infelizmente ainda são muitos que criticam esta mudança que vem ocorrendo em todo mundo; Mas ainda assim é notável como igrejas conservadoras estão permitindo esta mudança, mesmo que lançadas de forma contrária a todo um estatuto dogmático cauterizado existente. A mulher como Pastora, já é bem vista em alguns meios evangélicos, porém também é vista de forma anti-bíblica por algumas denominações que fazem vista grossa para este assunto.
É importante lembrarmos que nos tempos bíblicos as mulheres eram desvalorizadas e não tinhas espaço para opinar, assim como as crianças. Porém vale a pena ressaltar que existiram mulheres que fizeram a diferença e foram exaltadas por Deus, e suas histórias de liderança ficaram registradas na Bíblia como um marco para serem lembrados em todas as gerações vindouras.
Eleição mostra influência das igrejas
A estridência com que o debate moral e religioso emergiu para o topo da agenda nessa eleição presidencial criou a sensação de aumento da influência das igrejas sobre o voto, e de que os candidatos - em especial Dilma Rousseff - foram pegos de surpresa e vitimados pelo dilúvio bíblico. Mas a religião está intensamente envolvida na política brasileira desde que o Descobrimento foi celebrado com uma missa. E os políticos - incluindo Dilma - têm lutado pelo voto religioso com a mesma sofreguidão com que pastores e bispos têm buscado influência e poder - seja por lobby ou por participação direta nos partidos.
Embora se mostre agora perplexa com a 'invasão' de temas morais e religiosos no debate eleitoral, Dilma está em 'peregrinação' pelo voto católico e evangélico desde o fim de 2008, lembra o sociólogo Ricardo Mariano, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Em novembro daquele ano, com um véu cobrindo a cabeça - como manda o protocolo -, Dilma participou de audiência com o papa Bento XVI no Vaticano. Nela, Lula selou acordo com a Santa Sé, comprometendo-se com uma lista de reivindicações da Igreja, incluindo a orientação católica no ensino religioso nas escolas públicas, o que originou uma ação do Ministério Público questionando sua legalidade. Mediante a bênção do papa, Lula lançou Dilma para a presidência, em entrevista a cinco jornalistas italianos. De lá para cá, Dilma visitou inúmeras lideranças religiosas - assim como Serra e Marina.
A deferência de Lula parece resultar da experiência. Enquanto não buscou o voto evangélico, Lula foi derrotado nas disputas presidenciais de 1989, 1994 e 1998, quando esse voto foi maciçamente despejado em Fernando Collor e, duas vezes, em Fernando Henrique Cardoso, respectivamente. No primeiro turno de 2002, os evangélicos votaram no 'irmão' Anthony Garotinho. Foi a partir daquele segundo turno que Lula passou a compartilhar grande parte desses votos, graças a uma aliança com a Igreja Universal do Reino de Deus, lembra Cesar Romero Jacob, autor de A Geografia do Voto nas Eleições Presidenciais do Brasil: 1989-2006. 'Lula se tornou pragmático, foi para o centro e atraiu os evangélicos.'
Alianças. Baseado em suas pesquisas, Jacob traça um axioma segundo o qual para se vencer eleições presidenciais no Brasil é preciso aliar-se às oligarquias locais no interior do País e aos políticos populistas e líderes pentecostais na periferia pobre das regiões metropolitanas; além de elaborar um discurso para a classe média urbana. Foi o que Collor, FHC e Lula fizeram antes de se elegerem presidentes, diz o analista.
A questão religiosa afeta Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva de formas muito distintas, observam os especialistas. Serra, de uma certa maneira, foi vacinado contra a propaganda viral dos grupos anti-aborto em 2002, quando disputou a presidência pela primeira vez. Naquela campanha, ele percebeu que seria prejudicado pela informação de que tinha, como ministro da Saúde (1998-2002), implantado no Sistema Único de Saúde (SUS) procedimentos de aborto previstos na lei - em casos de estupro e risco de vida para a gestante. Além disso, o SUS começou a distribuir a pílula do dia seguinte, considerada abortiva pelos conservadores. Serra passou então a declarar-se contrário à descriminalização do aborto, que segundo ele levaria a uma 'carnificina'.
Convicções. Marina, como integrante da Assembleia de Deus, tem uma relação bem diferente com o tema. Os religiosos conservadores confiam nas suas convicções morais. Seu problema é o inverso, observa Ricardo Mariano: como pertencente à minoria evangélica (de um quarto a um quinto da população) em meio a uma maioria católica (dois terços dos brasileiros), ela tomou o cuidado de não ser vista como candidata dos evangélicos - ao mesmo tempo em que visitou seus templos tão ou mais frequentemente do que Dilma e Serra. Marina lava as mãos e propõe que um plebiscito resolva o assunto do aborto.
A situação de Dilma é mais delicada. O YouTube, site de exibição de vídeos na internet, apresenta declarações suas em termos considerados inaceitáveis por muitos conservadores. Em 2007, ela diz, em entrevista à revista IstoÉ: 'Sou a favor de uma legislação que obrigue a ter tratamento para as pessoas para não correr risco de vida, igual aos países desenvolvidos do mundo inteiro, para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto.' À pergunta sobre se é um ato de livre escolha, ela respondeu: 'Acho que tem de ser tratado como uma questão de saúde pública.
Fonte: [Msn/ Estadão]
Crivella confirma conversa com Dilma sobre homofobia
O bispo da Igreja Universal, Marcelo Crivella, conversou com a candidata Dilma Rousseff sobre o Projeto de Lei que criminaliza a homofobia.
O senador reeleito do Rio de Janeiro e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Marcelo Crivella (PRB), confirmou nesta sexta-feira, 8, que conversou com a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, e seu comando de campanha, sobre o Projeto de Lei 122/2006 que propõe a criminalização da homofobia.
Segundo o parlamentar, a questão era um problema do Congresso e não da Presidência da República. Crivella afirmou que ele e os religiosos reunidos com Dilma e seus aliados expuseram que o texto da proposição "criminaliza a Bíblia".
"O PL 122 tem um artigo que criminaliza a Bíblia. A Bíblia diz que homossexualismo é pecado. Eu também acho. Isso, de acordo com a lei, passa a ser incitação ao ódio. Eu acho que não é. Acho que é um conselho que um pai tem direito a dar a um filho, que um pastor tem direito a dar a um membro de sua Igreja e um padre a um membro de sua paróquia", argumentou o senador, ressaltando ser contrário a qualquer ato de violência ou preconceito contra homossexuais. "A ministra (Dilma) respondeu que este é um problema do Congresso, não do Executivo".
Sem citar o nome do candidato à vice na chapa do presidenciável José Serra (PSDB), deputado federal Indio da Costa, que se manifestou contrário à aprovação de leis que garantam direitos civis a homossexuais, Crivella criticou o que chamou de uso do medo para incitação do eleitorado evangélico.
No fim do primeiro turno a candidata do PT sofreu ataques por conta de sua posição em relação ao aborto e teria perdido apoio de parte considerável do eleitorado evangélico, o que na avaliação de especialistas foi determinante para a realização do segundo turno.
Fonte: [F.Gospel]
Início do conteúdo Sarkozy se reúne com papa para aliviar tensão por ciganos
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, se reuniu na sexta-feira com o papa Bento 16 no Vaticano para estreitar as relações com os líderes católicos que criticaram a expulsão de imigrantes ciganos da França.
Sarkozy pareceu tenso antes do encontro com o papa, mas se mostrou mais relaxado após o diálogo, que durou pouco mais de meia hora e se concentrou em temas internacionais, de acordo com um comunicado do Vaticano.
A visita, organizada a pedido do mandatário, aconteceu depois que o governo francês recebeu duras críticas dos bispos católicos pela retirada, em agosto, de vários acampamentos ilegais de ciganos e a repatriação a força de centenas de imigrantes deste grupo étnico.
Nesse mês, o pontífice fez uma aparente referência à perseguição contra os ciganos durante um sermão no qual começou a falar em francês para pedir "que a diversidade humana seja aceita".
Depois da reunião de sexta-feira, Sarkozy visitou brevemente a Basílica de São Pedro e a capela de Santa Petronilla, uma mártir cristã venerada pela Igreja na França, onde o cardeal Jean-Louis Tauran pediu "uma oração para o país".
Não houve nenhuma declaração pública sobre a controvérsia em torno do tema dos ciganos, mas a oração do cardeal incluiu um pedido "para dar as boas vindas aos perseguidos e aos imigrantes".
Foi a primeira vez que um presidente francês participou de uma cerimônia deste estilo desde o início da Quinta República, em 1958.
Nota: Não estou admirado que a posição quanto aos Ciganos expulsos, pois é de seu interesse que eles sejam bem quistos para que essa imagem de intolerância religiosa não se agregue a Igreja Católica; Já basta os casos de pedofilia. O que me chama a atenção é o interesse do Vaticano para com os outros países, sua gana por formar aliança com muitos países a fora. O que buscam? União das igrejas? Limpar o seu nome? Seria tão relevante assim para o Vaticano o bem destes grupos peregrinos no caso os ciganos? O que é certo, e afirmar que a igreja vem tentando massificar sobre seu regime o apoio político de muitos líderes políticos e desta forma almejar seus objectivos, mais que objectivos seriam esses.
A Rede Globo ataca com espiritismo novamente

Em uma época em que as novelas vêm perdendo significativamente sua audiência, as produções desse formato que já exploraram o tema conseguiram atrair uma boa audiência. Como se não bastasse, o filme sobre a vida do médium Chico Xavier atraiu cerca de três milhões de pessoas nas primeiras semanas de exibição nos cinemas. Por isso, não é surpresa que uma minissérie siga esse caminho."
Nota: A Rede globo tem se declarado seguidora de uma ordem que se opõem a tudo e todos que servem a Deus. De certo modo suas mensagens espíritas vem alcançado a muitos através de seu controle midiático, proporcionando a dúvida e um desviar do que conhecemos ser a verdade apresentada pelas Escrituras sagradas.
Devemos aprender a guardar as "janelas de nossa alma", ou melhor desviar nosso olhar de se deter em assistir este tipo de programação que apenas tem por objetivo, nos afastar as de Deus. Não perca seu tempo vendo este tipo entretenimento, buscai a Deus em quanto se pode achar.
Eleitores ocultos da jihad brasileira
Um pastor manda de Nova Iorque aos crentes de sua numerosa e obediente igreja evangélica recomendação para que votem na candidata oficial. Um bispo católico publica declaração recomendando aos fiéis que não votem nela. Um pastor de importante igreja protestante lança apelo para que os adeptos de sua igreja votem na candidata não oficial. Um frade católico há muito declara que espera que a candidata oficial ganhe a eleição e a oposição nunca mais retorne ao poder. Se é para a oposição nunca mais voltar ao poder não se trata de eleição, e sim de nomeação. Estamos em face do eleitor oculto, o das religiões, que vota corporativamente e sem liberdade, por motivos religiosos e não por motivos políticos.
A questão política como questão religiosa, no Brasil, se propõe desde a Proclamação da República e da separação entre o Estado e a Igreja. Bispos e padres deixaram de ter status similar ao de funcionário público e a Igreja deixou de ter privilégios de repartição pública. O caráter missionário da atuação católica foi largamente beneficiado pela cessação da tutela, dando-lhe a oportunidade de, pela primeira vez em nosso País, fazê-la Igreja livre e profética.
A Igreja Católica, porém, aproveitou mal a possibilidade involuntariamente aberta pela República do ideário positivista dos militares que a proclamaram. Do mesmo modo, a democracia da pluralidade religiosa não consolidou essa premissa básica do Estado moderno entre nós, como se esperava e era necessário. Os protestantes e as outras denominações religiosas foram tímidos na consolidação da democracia nascente e na defesa do Estado não confessional.
Politicamente marginalizada durante toda a República Velha, que era de inspiração positivista e anticlerical, preparou-se a Igreja nesse período para a Restauração Católica, fundada num ideário de direita e em valores da tradição conservadora. Significativamente, e por isso mesmo, lograria o status de "religião da maioria do povo brasileiro" no governo Vargas. Um intercâmbio claramente informado pelo populismo que nascia. O protestantismo se difundiu devagar, à margem da política e do poder, pesando sobre ele o informal veto católico. Poucos notaram, até que um presbiteriano, Café Filho, sendo vice de Getúlio Vargas, assumira a Presidência da República com o suicídio do presidente em 1954. Era a via silenciosa da ascensão política dos protestantes.
O golpe militar de 1964 teve a decisiva participação católica com as Marchas da Família com Deus pela Liberdade. No entanto, um fato insólito se passou, revelador das grandes mudanças sociais que haviam ocorrido no País: diversos protestantes, especialmente presbiterianos, ascenderam em diferentes momentos do regime aos governos dos Estados, no Rio de Janeiro, em Pernambuco, no Pará, na Guanabara e mesmo em São Paulo, indiretamente, quando Laudo Natel, ligado ao Bradesco, de Amador Aguiar, presbiteriano, assumiu o governo com a cassação de Adhemar de Barros e nomeou um secretariado com notória presença protestante. A escolha do luterano Ernesto Geisel para a Presidência da República confirmou essa tendência do regime militar. A mudança de orientação da Igreja Católica em relação à ditadura, cuja instauração apoiara, e a hostilidade entre o Estado e a Igreja, nesse período, ganham clareza nesse cenário de fundo religioso.
É nesse quadro adverso e na consequente repressão que alcançou setores engajados da Igreja, até mesmo bispos, que sua atuação política evoluiu na direção do estímulo aos movimentos populares, a ação política orientada contra as incongruências do Estado, sobretudo o descompasso entre o legalmente possível e o politicamente realizado. Nesse legalismo antagônico ao Estado autoritário os setores mais ativos da Igreja não tiveram outra alternativa para afirmação dos seus valores conservadores, dado que o espaço político de direita, de sua atuação mais coerente, fora bloqueado pela tendência anticlerical dos militares e capturado pelos evangélicos. Sobrou-lhes constituírem sua militância no espaço residual de oposição à ditadura. O rapto ideológico do vocabulário de esquerda deu um revestimento moderno ao programa conservador e nem por isso menos transformador de que a Igreja no Brasil se tornou protagonista.
Nem os católicos nem os evangélicos conseguiram formular uma concepção democrática de política, no sentido de resguardar as respectivas religiões contra o monolitismo ideológico a que tende a política partidária. Não conseguiram propor suas religiões, na política, como religiões universais e pluralistas, irredutíveis ao partidário. O que possa lhes parecer um êxito político-partidário, nestas eleições e em outras precedentes, é na verdade um fracasso religioso, sobretudo no fato de que tendo se proposto como instrumentos do aparelhamento religioso-ideológico do Estado, tornam-se inversamente aparelhos da política e do próprio Estado. No altar das ambições de poder de sua guerra santa, sacrificam a missão profética das igrejas e minimizam a grande função histórica e libertadora que poderiam e deveriam ter na miséria moral e política da sociedade contemporânea.
JOSÉ DE SOUZA MARTINS, PROFESSOR EMÉRITO DA FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA USP. É AUTOR, ENTRE OUTROS LIVROS, DE 'A APARIÇÃO DO DEMÔNIO NA FÁBRICA' (EDITORA 34)
Fonte: [Estadão]Barack Obama reitera que é um cristão "por escolha"
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reiterou que é cristão "por escolha" e defendeu a tolerância religiosa
"Sou um cristão por escolha. Minha família não era das que ia à igreja toda semana. Minha mãe era uma das pessoas mais espirituais que conheci, mas não me criou em uma igreja, portanto encontrei minha fé cristã mais tarde em minha vida", explicou Obama em resposta à pergunta de uma cidadã durante uma reunião com eleitores no Novo México.
A pergunta surgiu em uma reunião com eleitores realizada no pátio de um casa no estado do Novo México, organizada como parte de suas excursões políticas para as eleições legislativas de novembro.
Mais uma vez, Obama se aprofundou em sua história pessoal religiosa, à qual já havia se referido em seus livros, mas que, para os americanos, segue sem estar clara, como revelam pesquisas recentes.
Obama, quem em poucas ocasiões falou com tanto detalhe sobre sua fé religiosa, disse que decidiu assumir os preceitos de Jesus Cristo como "um tipo de vida que queria seguir" e reiterou que "reza todos os dias".
O presidente defendeu a tolerância religiosa de seu país como uma parte fundamental de sua responsabilidade na Casa Branca.
"Como presidente dos Estados Unidos, sou alguém que também acredita profundamente que parte da fortaleza deste país se baseia em abranger pessoas de todas as religiões e sem fé", expressou.
Apesar das confissões de Obama, uma recente pesquisa revelou que 43% dos americanos não sabia qual era a religião de seu presidente e 18% pensava que fosse muçulmano.
Fonte: [FolhaGospel]