English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified English Portuguese Japanese Spain Italian Chinese Simplified

Tempo para você

Se as últimas décadas foram marcadas pelas vitórias da medicina sobre muitas doenças do corpo, o desafio do século 21 é ajudar a humanidade a não entrar em colapso emocional. Não se trata apenas dos distúrbios sérios, que pedem tratamento profissional com terapias e remédios, mas do equilíbrio emocional no dia a dia. Saúde é mais que ausência de doença, é bem-estar total.

É possível viver o hoje, livre do ontem e sem medo do amanhã


Os especialistas falam de vários inimigos da saúde emocional, entre eles: ansiedade e culpa. Os sintomas podem ser percebidos no pai que perde o sono por causa do risco do desemprego; da mulher que vive a pressão de conciliar o trabalho com o papel de mãe; ou de um adolescente que, bombardeado pela propaganda, acredita que seu valor se mede pela marca de uma roupa. O pior da ansiedade é que ela nos aprisiona ao futuro. Coloca a felicidade como algo a ser alcançado, mas indisponível agora. Cria o sentimento de constante insatisfação, mau humor e intolerância. Faz com que as incertezas do amanhã tirem a paz do hoje.
A culpa, por sua vez, nos amarra ao passado. Seu peso pode ser sentido pelos pais que perderam o filho para as drogas; pelo jovem, outrora ingrato, que agora toca o caixão da mãe; ou pelo marido que carrega o remorso da destruição de seu lar por uma aventura amorosa. A culpa não resolvida esgota as forças. Suga o que há de melhor em nós. Ri dos sonhos de liberdade e regeneração, jogando na cara do culpado uma dívida impagável. Gera angústia, depressão. Pode matar.

O segredo – O problema é moderno, mas a solução de Deus é muito antiga: “Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mateus 6:34). O conselho é simples e prático, porque Ele, no verso anterior, promete suprir todas as necessidades daqueles que O buscarem (v. 33). Se você duvida, olhe para as aves, que não pedem socorro e não fazem nada por merecê-lo, mas mesmo assim são sustentadas (v. 26). O texto ainda termina dizendo que é inútil o homem se angustiar em relação ao que não pode mudar, pois aquilo que está além de nós, deve-se confiar a Deus (v. 27). Para os ansiosos, Ele pode quebrar as cadeias que os prendem ao futuro.
Quanto à culpa, alguns psicólogos diriam que o Cristianismo é a religião que mais oprime o homem. É verdade que durante muitos séculos uma falsa compreensão sobre o caráter divino fez da fé um fardo insuportável. Alguns chegaram a considerar a voz do Diabo mais doce que a de Deus. Mas esse não é o retrato que a Bíblia pinta: “Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso…” (Mateus 11:28). A paz interior que o Deus da Bíblia concede está além do entendimento, porque não vem de passeatas contra a violência ou de acordos de cessar-fogo, mas do toque de quem conhece o íntimo do ser humano. Ele é especialista em jogar culpas no fundo do mar e apagar o passado perturbador.

Certo do desequilíbrio do homem moderno, Deus providenciou um dia por semana para celebrar a liberdade emocional. O sábado é símbolo do cuidado e perdão de Deus. Do cuidado, porque aceita-se o desafio de ficar 24 horas longe das preocupações diárias. As contas e compromissos não deixam de existir, mas a responsabilidade é compartilhada com Deus. Foi essa a experiência do povo de Israel no deserto. Toda sexta-feira caía maná (pão do Céu) em dobro, para que no sábado descansassem na providência divina (Êxodo 16:4-31).
Os especialistas falam de vários inimigos da saúde emocional, entre eles: ansiedade e culpa. Os sintomas podem ser percebidos no pai que perde o sono por causa do risco do desemprego; da mulher que vive a pressão de conciliar o trabalho com o papel de mãe; ou de um adolescente que, bombardeado pela propaganda, acredita que seu valor se mede pela marca de uma roupa. O pior da ansiedade é que ela nos aprisiona ao futuro. Coloca a felicidade como algo a ser alcançado, mas indisponível agora. Cria o sentimento de constante insatisfação, mau humor e intolerância. Faz com que as incertezas do amanhã tirem a paz do hoje.

A culpa, por sua vez, nos amarra ao passado. Seu peso pode ser sentido pelos pais que perderam o filho para as drogas; pelo jovem, outrora ingrato, que agora toca o caixão da mãe; ou pelo marido que carrega o remorso da destruição de seu lar por uma aventura amorosa. A culpa não resolvida esgota as forças. Suga o que há de melhor em nós. Ri dos sonhos de liberdade e regeneração, jogando na cara do culpado uma dívida impagável. Gera angústia, depressão. Pode matar.


por Wendel Lima

F. (Esperança)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for Blogger...