Três padres católicos foram denunciados por manter relações homossexuais e filmados em locais gays em Roma, em festas com garotos de programa e durante encontros sexuais com parceiros ocasionais, anunciou nesta quinta-feira (22) a imprensa local.
A investigação, antecipada pela mídia italiana, será publicada na revista Panorama sob o título “As bravas noites dos padres gays”. A reportagem mostra que durante 20 dias um repórter se infiltrou, junto a um cúmplice homossexual, em festas de sacerdotes que “conduzem uma surpreendente vida dupla”.
A publicação afirma ter descoberto “numerosos casos” de padres que mantêm uma vida homossexual paralela, e ter encontrado “três em particular”.
Para a produção da reportagem, o jornalista e seu colaborador marcaram alguns encontros com os padres. O primeiro deles foi conseguido através da internet em 2 de julho deste ano, dando início às filmagens.
De acordo com a Panorama, um dos sacerdotes rezou uma missa em cima de uma mesa de sua própria casa, na presença do repórter, com a qual a revista sustenta ter verificado que o homem era “efetivamente um padre”. Outro dos envolvidos foi filmado fazendo uma celebração em uma igreja não muito distante de seu apartamento.
A aproximação com o terceiro padre ocorreu por meio de uma sala de bate-papo homossexual. O encontro entre eles foi realizado “diante da igreja de uma missão católica”.
A denúncia acontece alguns dias depois que o Vaticano anunciou que intensificaria as regras que visam a coibir a ocorrência de abusos sexuais entre membros do clero, tornando-as as mais rígidas.
A partir do segundo semestre de 2009, vários sacerdotes da Igreja Católica passaram a ser alvo de denúncias de crimes desse tipo, a maioria delas contra menores, em diversos países, entre eles a Itália.
Na época, houve pronunciamentos que relacionavam as ocorrências de pedofilia entre padres ao homossexualismo, em contraposição às críticas que pediam o fim do celibato para impedir a disseminação dos delitos contra crianças — postura que foi duramente repudiada por organizações de defesa dos direitos dos gays.
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Nota: Martinho Lutero um dia escreveu "ninguém pode imaginar, que pecados e ações infames se cometem em Roma; precisam ser vistos e ouvidos para serem cridos cridos. Por isso costumam dizer: Se a há inferno, Roma está construída sobre ele: é um abismo donde procede toda espécie de pecado". Grande Conflito Pág. 122. Para muitos católicos é sem dúvida uma tristeza muito grande esta realidade, mais lembre-se homens como João Wycliffe, João Huss, Jeronimo, melânquito, Lutero e muitos outros reformadores se esforçaram por avisar e alertar sobre o Império Papal e denunciaram por primeiro o que em nossos dias o mundo passou a ter conhecimento. Uma pena que foram muitos anos de sofrimento e taça da prostituição da igreja transbordou.
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