José Serra (PSDB) fechou um acordo com o maior tronco institucional da igreja Assembleia de Deus, a Convenção Geral da Assembleia de Deus no Brasil. Com o acordo o pré-candidato á Prefeitura de São Paulo conquistou o apoio da igreja à sua candidatura.
O acordo foi selado no escritório político do ex-governador, após reunião com o deputado federal Paulo Freire (PR-SP). Membro da bancada evangélica, Freire é filho do pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente nacional da convenção, espécie de instituição que coordena a organização de diversas igrejas da Assembleia em todo o Brasil.
O pastor apoiou Serra na campanha à Presidência, em 2010. Ano em que o presidente do segundo maior ramo da Assembleia, a Convenção Nacional de Madureira das Assembleias de Deus, pastor Manoel Ferreira, participou da campanha de Dilma, adversária eleitoral de Serra à presidência.
“Ele sempre deu uma atenção muito boa à igreja”, afirmou Freire sobre José Serra ao fim da reunião. O deputado disse ainda que disse ainda que o candidato é um “grande amigo da Assembleia”.
Segundo a Folha de São Paulo, Freire criticou ainda o ex-ministro da Educação, petista Fernando Haddad, que é o principal adversário eleitoral de Serra. Criticando o envolvimento do petista com o chamado “kit-gay”, Freire afirmou: “Haddad não tem firmeza no que fala. Em uma reunião com a bancada dos evangélicos, ele colocou que não tinha nada fechado sobre o ‘kit gay’. Saiu e disse o contrário para a imprensa. Se não fosse a intervenção da presidente Dilma, tínhamos perdido essa”.
“Tenho duas lições de casa: atrair mais denominações para a campanha do Serra e amadurecer com o PR daqui uma aliança com ele”, disse o deputado ao fim do encontro.
Fonte: [Gospel+]
Nota: Uma coisa é certa e sabemos muito bem que religião e política são como óleo e água, não se misturam de forma alguma! Na idade média o resultado da união entre igreja e estado nas mãos de uma única criatura resultou em morte. Muitos foram massacrados por aqueles que julgavam estar sendo guiados por seus ideais carnais... Minha nota é contra a unificação de algumas igrejas doravante a estar ligadas a partidos políticos visando apenas o próprio interesse institucional e eclesiástico.
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