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Voltemos ao Evangelho

Hoje estudando sobre adornos e santuário observei esse texto:

“…Como resposta, a senhora mostrou um anel de ouro no seu dedo, que fora dado por uma pessoa descrente, e disse que não via mal algum em usar tais ornamentos. "Não somos tão meticulosos - disse ela - como antigamente. Nosso povo foi demasiado escrupuloso em suas opiniões sobre o assunto do vestuário. As senhoras desta instituição usam relógios de ouro e correntes de ouro, e se vestem como as outras pessoas. Não é um bom plano de ação ser singular em nosso vestuário; pois não poderemos exercer tanta influência." (ME Vol.3, 246)

Repetidas vezes se observa esse tipo de argumentação em nosso meio a favor da modernização de nossa mensagem. Sou extremamente a favor de modernizar os meios de levar o evangelho, mas devemos lembrar: Os meios se modernizam; a mensagem permanece.
Por mais amoroso que pareça ser abrandar esse evangelho, é erroneo. A verdade que temos são como as folhas da árvore da vida, é a cura para as nações da terra. Qualquer deturpação que se fizer, dilui esse remédio, levando opróbrio ao povo. Repetindo casos passados:

“Repetimos o pecado de Arão, pacificando, quando os olhos devem ser claros em discernir o mal e declará-lo positivamente, mesmo que isso nos coloque numa posição desagradável, por nossos motivos poderem ser mal compreendidos. Não devemos suportar o mal em um irmão ou em qualquer pessoa com quem estejamos ligados. Essa negligência de postar-nos com firmeza em favor da verdade foi o pecado de Arão. Houvesse ele falado claramente a verdade, nunca se teria feito aquele bezerro de ouro.” Carta 10, 1896. “E ainda há Arãos flexíveis, que ... cederão aos desejos dos que não são consagrados, e assim os induzirão ao pecado.” (PP, 343)

Como "ministros do novo concerto" devemos lembrar que nosso compromisso não é com homens ("Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo." Gal 1:10) mas com a imutável palavra de Deus. Devemos ser fiéis também nas advertências dadas por Deus. Essa é a verdadeira mensagem de amor do presente ("Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te." Apoc 3:19), não podemos responder simplesmente: "Rico sou, e de nada tenho falta." Apoc 3:17 Antes devemos dar o sonido certo a trombeta para de forma verdadeiramente amorosa levar libertação ao cativo e à nos mesmos do sangue dos sinceros.

"O ministro de Cristo não deve apresentar ao povo apenas as verdades mais agradáveis, retendo outras que lhes possam causar mágoa. Deve ele observar com profunda solicitude o desenvolvimento do caráter. Se vir que alguém no rebanho está acariciando o pecado, precisa como fiel pastor dar-lhe instrução da Palavra de Deus que se aplique ao caso. Unicamente aquele que é um fiel ensinador da verdade poderá, ao fim de seu trabalho, dizer como Paulo: "Estou limpo do sangue de todos." Atos 20:26. (AA, 394)

De forma alguma deve haver aspereza ao realizarmos a missão e creio que devemos ser brandos e cuidadosos principalmente ao passar as partes "duras", que vão de encontro com nosso eu nessas mensagens. Mas não podemos resvalar na santa verdade de Deus. Gosto de uma frase de Martinho Lutéro: "A paz, se possível, a verdade a todo custo"
Tristemente porém, acho que estamos perdendo nossa relevância com o intuito de tornar nossa mensagem mais leve e agradável visando maior aprovação e nos regozijando com os números e a popularidade que conseguimos. Vale lembrar: “a conformidade aos costumes mundanos converte a igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo” (GC, 509)

“Se tão-somente Ele pusesse de lado Sua humilhação e sofrimentos e exclamasse: "Se alguém quiser vir após Mim, agrade-se a si mesmo e desfrute o mundo, e será Meu discípulo", multidões haviam de crer nEle.” (Cuidado de Deus MM, 128)

“Caso abaixeis a norma a fim de conseguir popularidade e aumento de número, fazendo desse acréscimo objeto de regozijo, mostrais com isto grande cegueira. Fossem os algarismos indício de êxito, Satanás poderia reclamar a preeminência; pois, neste mundo, os que o seguem constituem a grande maioria.” (CSE, 69)

A questão do adorno no texto introdutório é apenas pretexto para metaforizar a questão como um todo. Outros elementos em nossa adoração entram em questão quando apresentamos "músicas dançantes com letra sagrada" como nos relatos passados sem atentar às advertências que nos foram dadas nesse sentido: "Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida." (Evangelismo, 95) , porém logo em seguida temos o convite: "Deus convida Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem." (Evangelismo, 95)

"Muitos movimentos dessa espécie surgirão neste tempo, quando a obra do Senhor deve manter-se elevada, pura, inadulterada de superstições e fábulas. Precisamos estar em guarda, manter íntima relação com Cristo, para não sermos enganados pelos ardis de Satanás." (ME Vol 2 , 35)

De Rilton Jr.

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