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O escândalo de pedofilia foi denunciado na última quinta-feira (11) pelo programa 'Conexão Repórter', do SBT

O Vaticano reconheceu nesta terça-feira (16) que existem casos de abuso sexual de menores cometidos por sacerdotes no Brasil e desmentiu que os responsáveis sejam 'bispos', indicou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi. 'Eram padres', afirmou Lombardi ao se referir às notícias publicadas ontem pelo site, que citou a denúncia na qual vários alunos relatam casos de abusos por parte de 'dois monsenhores e um sacerdote' do município de Arapiraca (AL), a 130 km de Maceió.

O porta-voz do Vaticano reconheceu que dois dos três religiosos citados possuíam o título honorífico de 'monsenhor', embora fossem simples padres, o que a Igreja consente em casos particulares. 'Foi confirmado que nenhum dos três envolvidos era bispo. Um deles foi afastado da paróquia e será julgado pela justiça civil', disse Lombardi.

'Os outros dois foram suspensos de suas tarefas eclesiásticas e estão sendo submetidos a um processo canônico por suspeita de pedofilia, mas até agora negam tudo', acrescentou o porta-voz do Vaticano.

A reportagem desta segunda-feira relatou que os dois monsenhores e o padre são acusados de integrar esquema de pedofilia e vão responder a um inquérito policial por conta de denúncias feitas por ex-coroinhas e familiares.

A Polícia Civil já instaurou inquérito para investigar o caso. Duas delegadas já foram designadas para apurar as denúncias. O pedido de investigação partiu do Ministério Público Estadual.

O escândalo de pedofilia foi denunciado na última quinta-feira (11) pelo programa 'Conexão Repórter', do SBT. A reportagem especial, feita pelo jornalista Roberto Cabrini, denunciou diversos casos de pedofilia envolvendo membros da igreja. Vários ex-coroinhas relatam casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes.

Um vídeo mostra um dos monsenhores praticando sexo com um jovem de 19 anos. A gravação seria de janeiro de 2009 e teria sido feita por outro ex-coroinha, que também teria sofrido abusos do padre.

O jovem contou que desde os 12 anos, quando ingressou na igreja, era assediado sexualmente pelo monsenhor. “Ele pegava nos órgãos genitais durante a missa, beijava minha boca na sacristia. Não tinha como defender. Hoje tenho muito medo do que possa acontecer comigo. Não posso ver um carro na minha porta que fico com medo”, contou o jovem identificado como Fabiano. Outros ex-coroinhas também denunciaram casos, e acusaram os outros dois integrantes da igreja de participarem do esquema.

Segundo moradores, o monsenhor Luiz Marques, um dos afastados pela Igreja, era reconhecido como um dos religiosos mais conservadores da região agreste. Como prova da influência, ele foi homenageado com o título de monsenhor e dá nome a uma escola municipal, além de ter sido um dos escolhidos pela igreja, na década de 80, para receber o então papa João Paulo 2º no Nordeste.

“Ele era um padre dos mais respeitados aqui do agreste. Ele se diz muito puritano. Uma vez, celebrando um casamento, ele mandou o noivo tirar o paletó para cobrir o decote da noiva, caso contrário não seguiria com a celebração”, contou a uma ex-frequentadora da igreja.

Clique aqui e assista à reportagem do SBT: http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/videos/default.asp?id=e30398629a64a8e9e46edda88bc07062

Nota: O que me deixa mais intrigado em toda essa história é que o vaticano tem levantado uma diculpa esfarrapada de que o homossexualismo é o grande problema dos padres estarem pecando. Essa não cola não, nós sabemos muito bem que seria melhor que os padres tivessem familia, como os pastores de varias denominações cristã no Brasil e no mundo; claro que não seria a solução para este problema que parece muito mais um disturbio comportamental que uma doença como está tentando alegar o vaticano.

O Amazonas é atingido por terremoto

O Estado do Amazonas e a região de fronteira com o Peru foram atingidos neste domingo (25.04) por um terremoto de magnitude 4,9, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O tremor aconteceu às 18h09 e não há informações de estragos ou vítimas no Estado do Amazonas ou na região de fronteira com o Peru.

De acordo com o G1 o epicentro do tremor foi localizado a 100 Km da cidade de Cruzeiro do Sul, no estado do Acre, e a 245 Km da cidade de Pucallpa, no Peru.

Nota. De certa forma temos por certo que no Amazônas, assim como em qualquer parte deste mundo, não estará isento de sismas de gande tremores e magnitudes que foram vistos a pouco tempo em varios pontos dos quatros cantos da terra. Como temos obervado em nossos lares através da telinha, o que me chamando mais a minha atenção em tudo isso que vem acontecendo é que muitos estão preoculpados e parece que foram pegos desprevinidos pelos acontecimento, quando outrora o Senhor Jesus havia predito:"... e hará terremotos em diversos lugares, ... e isso será o princípio das dores." Mateus 13:88. A profecia está se cumprindo, "quem tem ouvidos, ouça o que o Espirito diz as Igrejas" Apocalipse 3:22.

O Globo e o preconceito a IURD

A Rede Record exibiu neste domingo (25/04) uma reportagem em que critica o tratamento dado pelo O Globo a um evento religioso da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). O Dia D, como é chamada a festa, reuniu mais de oito milhões de pessoas em todo o Brasil. O evento foi retratado pelo jornal carioca como um "caos" para o Rio de Janeiro. A reportagem da Record questionou o destaque negativo dado ao encontro religioso na manchete “Caos no Rio de novo surpreende autoridades”. “A foto ocupava meia página e não mostrava o evento, só ônibus estacionados. E comparava uma festa religiosa com a tragédia que provocou a morte de mais de 250 pessoas no começo desse mês”, critica a emissora. Na página interna, o jornal fez um trocadilho com o nome da igreja: ”Caos universal e autorizado”. De acordo com um cientista político entrevistado pela Record, a crítica do jornal à Iurd foi clara.
No dia seguinte, O Globo publicou outra matéria sobre o evento. “Inquérito apura responsável por caos durante megaculto”, com algumas fotos de montanhas de lixo deixadas pelos fiéis. “O jornal não mostra que voluntários do evento recolheram o lixo”, rebateu a Record, que ainda acusa o veículo de ter “manipulado a imagem”.

A emissora ainda acusa O Globo de ter ridicularizado a festa. Uma frase em destaque zombava: "O evento era da igreja, mas a visão era do inferno". Algumas frases como essas partiram dos leitores e entrevistados pelo veículo.

Para finalizar a reportagem, a Record disse que o jornal não deu espaço para os fiéis ou organizadores do evento. “Outro detalhe revela o preconceito: os fiéis e os organizadores do evento não aparecem nas páginas do O Globo, o jornal não quis ouvi-los”, afirmou.

A emissora questionou e comparou o tratamento dado, por um jornal do grupo Infoglobo, a um evento católico [do Padre Marcelo Rossi] ocorrido em São Paulo há dois anos. “Mas por que o tratamento não foi igual na cerimônia da enseada de Botafogo? Qual a explicação para tanto preconceito religioso?”, questiona a emissora.

Na última semana, o bispo da Universal, Clodomir Santos, já havia respondido ao jornal, afirmando que o tratamento dado ao evento era "uma maldade" e "falta de respeito", ao comparar a festa ao caos das chuvas no Rio.

(Comunique-se)

Nota: Para a Globo, Parada Gay, Carnaval, Círio de Nazaré e outros eventos (religiosos ou não) igualmente "caóticos" são tema de reportagens positivas. Para a Globo, fazer apologia do homossexualismo, do adultério e do espiritismo em novelas, tudo bem. Mas, quando se trata da Igreja Universal, mesmo quando não há acusações ou suspeitas que rendam pautas genuinamente investigativas, a empresa dos Marinho não perde a chance de "alfinetar" e deixar claro seu preconceito contra a igreja e sua preocupação com a concorrência da Record. Essa série de matérias de O Globo é prova disso. Os telespectadores e leitores merecem bom jornalismo. A concessão de uma emissora é pública. Até quando a população ficará assistindo a essa briga feia? Não tenho nada com isso e, como cidadão, exijo mais respeito.[MB]

F. Criacionismo

Abusos de crianças causam abandono maciço da Igreja

O escândalo de abusos de crianças está a levar centenas de fiéis católicos alemães a dar baixa da tributação voluntária do imposto destinado ao financiamento das comunidades religiosas.

Números que foram divulgados este fim-de-semana pelo jornal Frankfurter Rundschau mostram que a situação é muito dramática no Sul da Alemanha, sobretudo no estado da Baviera.

Na diocese de Bamberg, onde havia duas a três centenas de desistências por mês, foram registadas 1400 no mês passado. Na de Würzburg o aumento foi de 400 para um total de 1200.

Em Ratisbona, onde houve casos de maus tratos num coro dirigido pelo irmão do Papa Bento XVI, Georg Ratzinger, o número de baixas multiplicou-se por cinco. Em Augsburgo, onde pediu a demissão o bispo Walter Mixa, o número de fiéis que desistiram desde o início do ano é de 4300.

A Alemanha é um dos países que têm o chamado imposto da Igreja, ou seja, um empregado pode pedir ao patrão para destinar uma certa percentagem do seu rendimento à comunidade religiosa a que pertence. 8% a 9% são as taxas mais praticadas.

Trata-se de um mecanismo já previsto na Constituição da República de Weimar em 1919, que foi adoptado três décadas depois pela actual lei fundamental alemã.

No caso português o que existe é a possibilidade contemplada na Lei da Liberdade Religiosa de destinar uma quota de até 0,5% do imposto sobre o rendimento a uma igreja ou comunidade religiosa radicada em território nacional.

Esta tendência na Alemanha vem juntar-se a uma iniciativa que está a ser promovida através da Internet na Irlanda, um dos países com mais casos de abusos físicos e sexuais contra menores de idade por parte de religiosos católicos.

www.countmeout.ie recebeu até finais do mês de Janeiro mais de seis mil formulários preenchidos por pessoas que pretendem abandonar a Igreja, com todas as consequências que isso implica. Exclusão de cerimónias religiosas, como casamentos ou funerais, são apenas alguns exemplos.

Mediante o escândalo, o Papa Bento XVI tudo tem feito para limpar a imagem da sua Igreja, desde aconselhar os padres a quebrar o silêncio e a denunciar os abusos às autoridades judiciais civis a aceitar a demissão de bispos que admitiram ter estado eles próprios na origem desses abusos.

No discurso que ontem fez na Praça de São Pedro, em Roma, Joseph Ratzinger elogiou uma associação de luta contra a pedofilia que foi criada por um padre siciliano há 14 anos. "Envio os meus votos à Associação Meter, que se dedica à luta contra a violência, a exploração e a indiferença", disse, citado pela AFP.

No mesmo dia, o polémico cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, afirmou, em entrevista ao La Vanguardia, que "não há relação directa entre o celibato e a conduta desviante apresentada por alguns padres. É precisamente a violação do celibato que gera a degradação progressiva da vida de padre".

CARTA AO APÓSTOLO PAULO

Conta-se que o Apóstolo Paulo enviou seu currículo para uma determinada Junta de Missões oferecendo-se para trabalhar como missionário. Depois de algumas semanas, o Secretário da Junta escreveu-lhe esta carta, justificando por que não poderia aceitá-lo.

Ao Reverendo Saulo Paulo, Missionário Independente em Roma, Itália
Caro Sr. Paulo:

Recebemos recentemente seu currículo, exemplares de seus livros e o pedido para ser sustentado pela nossa Junta como missionário na Espanha. Adotamos a política da franqueza com todos os candidatos. Fizemos uma pesquisa exaustiva no seu caso. Para ser bem claro, estamos surpresos que o senhor tenha conseguido até aqui "passar" como missionário independente.
Soubemos que sofre de uma deficiência visual que, algumas vezes, o incapacita até para escrever. Essa certamente é uma deficiência grande para qualquer pessoa. Nossa Junta requer que o candidato tenha boa visão, ou que possa usar lentes corretoras.
Em Antioquia, o senhor provocou um entrevero com Simão Pedro, um pastor muito estimado na cidade, chegando a repreendê-lo em público. O senhor provocou tantos problemas que foi necessário convocar uma reunião especial da Junta de Apóstolos e Presbíteros em Jerusalém. Não podemos apoiar esse tipo de atitude.
Acha que é adequado para um missionário trabalhar meio turno em uma atividade secular? Soubemos que fabrica tendas para complementar seu sustento. Em sua carta à igreja de Filipos, o senhor admite que aquela é a única igreja que lhe dá algum suporte financeiro. Não entendemos o porquê, já que serviu a tantas igrejas.
É verdade que já esteve preso diversas vezes? Alguns irmãos nos disseram que passou dois anos na cadeia em Cesaréia e que também esteve preso em Roma, e em outros lugares. Não achamos adequado que um missionário da nossa Junta tenha folha corrida na Polícia.
O senhor causou tantos problemas para os artesãos em Éfeso que eles o chamavam de "o homem que virou o mundo de cabeça para baixo". Sensacionalismo é totalmente desnecessário em Missões. Deploramos, também, o vergonhoso episódio de fugir de Damasco escondido em um cesto.
Estamos admirados em ver sua falta de atitude conciliatória. Os homens elegantes e que sabem contemporizar não são apedrejados ou arrastados para fora dos portões da cidade, tampouco são atacados por multidões enfurecidas. Alguma vez parou para pensar que palavras mais amenas poderiam ganhar mais ouvintes? Remeto-lhe um exemplar do excelente livro "Como Ganhar os Judeus e Influenciar os Gentios", de Dálio Carnego.
Em uma de suas cartas, o senhor referencia a si mesmo como "Paulo, o velho". As normas de nossa Missão não permitem a contratação de missionários além de uma certa idade.
Percebemos que é dado a fantasias e visões. Em Trôade, viu "um homem da Macedônia" e em outra ocasião diz que "foi levado até o Terceiro Céu e que ouviu palavras inefáveis". Afirma ainda que viu o Senhor e que ele o confortou. Achamos que a obra de evangelização mundial requer pessoas mais realistas e de mente mais prática.
Em toda a parte por onde andou, o senhor provocou muitos problemas. Em Jerusalém, entrou em conflito com os líderes do seu próprio povo. Se alguém não consegue se relacionar bem com seu próprio povo, como pode querer servir no exterior? Dizem que tem o poder de manipular serpentes. Na ilha de Malta uma víbora se enroscou no seu braço, picou-o, mas nada lhe ocorreu. Isso soa muito estranho para nós. O senhor admite que enquanto esteve preso em Roma, "todos o esqueceram". Os homens bons nunca são esquecidos pelos seus amigos. Três excelentes irmãos, Diótrefes, Demas e Alexandre, o latoeiro, disseram-nos que acharam impossível trabalhar com o senhor e com seus planos mirabolantes.
Soubemos que teve uma discussão amarga com um colega missionário chamado Barnabé e que acabaram encerrando uma longa parceria. Palavras duras não ajudam em nada a expansão da obra de Deus.
O senhor escreveu muitas cartas às igrejas onde trabalhou como pastor. Em uma delas, acusou um dos membros de viver com a mulher de seu falecido pai, o que fez a igreja ficar muito constrangida e a excluir o pobre rapaz.
O senhor perde muito tempo falando sobre a segunda vinda de Cristo. Suas duas cartas à igreja de Tessalônica são quase totalmente devotadas a esse tema. Em nossas igrejas, raramente falamos sobre esse assunto, que consideramos de menor importância.
Analisando friamente seu ministério, vemos que é errático e de pouca duração em cada lugar. Primeiro, a Síria, depois, Chipre, vastas regiões da Turquia, Macedônia, Grécia, Itália, e agora o senhor fala em ir à Espanha. Achamos que a concentração é mais importante do que a dissipação dos esforços. Não se pode querer abraçar o mundo inteiro sozinho.
Em um sermão recente, o senhor disse "Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Cristo". Achamos justo que possamos nos gloriar na história da nossa denominação, no nosso orçamento unificado, no nosso Plano Cooperativo e nos esforços para criarmos a Federação Mundial das Igrejas. Seus sermões são muito longos. Em certa ocasião, um rapaz que estava sentado em um lugar alto, adormeceu após ouvi-lo por várias horas, caiu e quase quebrou o pescoço. Já está provado que as pessoas perdem a capacidade de concentração após trinta ou quarenta minutos, no máximo. Nossa recomendação aos nossos missionários é: Levante-se, fale por trinta minutos, e feche a boca em seguida.
O Dr. Lucas nos informou que o senhor é um homem de estatura baixa, calvo, de aparência desprezível, de saúde frágil e que está sempre agitado, preocupado com as igrejas e que nem consegue dormir direito à noite. Ele nos disse que o senhor costuma levantar durante a madrugada para orar. Achamos que o ideal para um missionário é ter uma mente saudável em um corpo robusto. Uma boa noite de sono também é indispensável para garantir a disposição no trabalho no dia seguinte.
A Junta prefere enviar somente homens casados aos campos missionários. Não compreendemos nem aceitamos sua decisão de ser um celibatário permanente. Soubemos que Elimas, o Mágico, abriu uma agência matrimonial para pessoas cristãs aí em Roma e que tem nomes de excelentes mulheres solteiras e viúvas no cadastro. Talvez o senhor devesse procurá-lo.
Recentemente, o senhor escreveu a Timóteo dizendo que "lutou o bom combate". Dificilmente pode-se dizer que a luta seja algo recomendável a um missionário. Nenhuma luta é boa. Jesus veio, não para trazer a espada, mas a paz. O senhor diz "lutei contra as bestas feras em Éfeso". Que raios quer dizer com essa expressão?
Pesa-me muito dizer isto, irmão Paulo, mas em meus vinte e cinco anos de experiência, nunca encontrei um homem tão oposto às qualificações desejadas pela nossa Junta de Missões. Se o aceitássemos, estaríamos quebrando todas as regras da prática missionária moderna.
Sinceramente.
(Autor: Anônimo)

Línguas Estranhas, um dom Divino ou Satânico?

Ouça o que disse Robert J. MacDonald discursando para os fidei-comissários, dirigentes e delegados da septuagésima sétima convenção atual Espíritas:
“Um dos mais recentes fenômenos observados no campo da religião é o interesse pela glossolalia (dom de línguas estranhas), que já atinge as igrejas protestantes tradicionais... Quando o espiritismo moderno surgiu, em 1848, muitos médiuns de então o experimentaram o fenômeno, e até hoje ele segue manifestando-se em certa extensão, em nosso meio.”
The Summmit, 07 Uderstanding” (O clímax da compreensão pessoal Espiritual), novembro de 1964.

Segundo Ellen G. White, “A influência dessas reuniões, porém, não é benéfica. Ao passar o auge do sentimento, essas pessoas imergem mais fundo que antes da reunião, pois sua satisfação não proveio da devida fonte... Entregam-se a sentimentos desordenados e produzem sons ininteligíveis, a que chamam o dom de línguas, e certa classe parece encantada com essas estranhas manifestações. Reina entre essa classe um espírito estranho, que subjuga e passa por cima de quem quer que os reprove. O Espírito de Deus não está nessa obra e não acompanha a tais obreiros. Eles têm outro espírito.” Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 161 e 163.

O DOM DE LÍNGUAS tem sido mal compreendido pelos sinceros irmãos da atualidade. Há quem afirme que os que não falam “línguas estranhas” são crentes incompletos, cristão de segunda classe.
Asseguram que outros que, a única prova de não terem sidos batizados com o espírito santo é falar “línguas estranhas”.
A BIBLIA apresenta diversas pessoas que recebem o Espírito santo, contudo não falam “línguas estranhas”. Ei-las:
Os samaritanos......................................... Atos 8:15-17
João batista............................................... Lucas 1:15
Maria, a mãe de Jesus............................... Lucas 1:35
Isabel, Prima da virgem Maria.................. Lucas 1:41
Zacarias, pai de João Batista...................... Atos 6:1-7
Os sete diáconos da Igreja Apostólica....... Atos 6:5; 7:55


OBSERVE: Paulo e barnabé receberam a imposição de mãos, foram separados para a Obra da Evangelização e batizados com o Espírito Santo; todavia não falam “línguas” (Atos 13: 2-3). Jesus Cristo, o Bendito Salvador, modelo Real para o cristão, de forma singular foi batizado pelo Espírito Santo, e, também não falou “línguas”. 3:22.

LÍNGUAS ESTRANHAS? CUIDADO!
O Dr. Tancredo Vilhena Sobrinho, pesquisador cristão, revela dois tipos de “línguas estranhas”, por ele ouvidas.
A primeira, no verão de 1944, em São Paulo, num templo pentecostal:

“Tabititi, tabititi, tabititi, maralá, maralá,
maralá, maralá. Siquiá, siquiá, siquiá.”


A segunda, em 1948, também em São Paulo, num Centro Espírita:

“Macatili, macatili, macatili ,izabu, izabu, izabu.
Macatili, macatili, lambantã, pororó, ciquidi.”

Revista Adventista, 10/76

Outro pesquisador cristão, Elemer Hasse, há três décadas ouviu entre os irmãos pentecostais, esta outra “língua estranha”:

“Laralaque, laque, laque! Lique, lique, Lique! Salaque,
Mamauá, meneasiri, si-sis-si-si-sisi. Cára, cá, cá, que!”

Luz Sobre Fenômeno Pentecostal, pág. 156.

Presentemente ouvem-se estas “línguas estranhas” entre os conversos Neo-Pentecostalistas. Eu as ouvi:

“Cantaialas, alarraias, raleluias ele cantaialas,
Glória cantaiala narraias laia lanarraias.

Terrade Cantarinamaia. Rimaracaxô select Manaios.”

Um querido irmão, egresso do candomblé, disse que lá se falam línguas idênticas, tremendamente semelhantes, e outro afirmou que “MANAIOS” é origem de outra palavra que quer dizer: árvore da mata. No candomblé, prosseguiu, MATA está muito Ligada com Exú, que é Satanás

Também ouvia “línguas estranhas” católicas. Ouça:

“Shalababalala... babalababala...
balabaiam... balabaiam... balabaiam...


Precioso irmão, “LINGUA” é um sistema de linguagem que os seres humanos dotados de inteligência se comunicam perfeitamente. O Dr. William Welmers, professor de línguas africanas da universidade da Califórnia (EUA), diz: “Até o presente, nenhum lingüista identificou qualquer emissão destes sons como qualquer língua real, que exista hoje, no passado ou no futuro.” These times, 4/70, p.11.
Amados, o Criador não é irracional. A língua humana é o elo de ligação com Deus que a criou e nos fez à sua própria imagem e semelhança.
Línguas que não contem substantivos, verbos, adjetivos nem outros componentes lógicos da comunicação humana, se não for desordem mental, é mais uma contrafação do diabo para enganar os sinceros.
As “línguas estranhas” faladas hoje nos movimentos Pentecostais e Católicos Carismáticos, nada tem em comum com as 3.000 línguas existentes na terra. Por conseguinte, valor nenhum possui para edificação inteligente a fé cristã. Aliás, Paulo o reconhece. Diz ele:

“... se eu for ter convosco falando em OUTRAS LÍNGUAS, em que vos aproveitará?... o entendimento fica sem fruto.” (1Cor. 14:6, 14)
“... porque falo em OUTRAS LÍNGUAS, mas do que todos vós... quero (porém) falar CINCO palavras em minha própria inteligência... do que DEZ MIL em línguas desconhecidas (estranhas),” (1cor. 14:18-9).
Paulo era um poliglota, isto é, falava fluentemente outros idiomas (LÍNGUAS DE OUTRAS NAÇÕES), por exemplo: Grego (Atos 21:37, 40); Hebraico (Atos 22:2); Aramaico e latim, certamente porque cursou nas melhores escolas judaicas e romanas, todavia jamais pregaria ou proferiria uma reação para um grupo de pessoas que não conhecesse sua linguagem, sem um tradutor. Valor nenhum teria! Como não tem mesmo, não é?

Jesus garantiu: “... em meu nome... falarão NOVAS LINGUAS” Marcos 16:17. Esta promessa foi feita após a comissão Evangélica: IDE! (Marcos 16:15). Jesus capacitaria seus discípulos para pregarem o evangelho a “toda a nação e tribo e língua e povo” (Apocalipse 14:6).
O PETENCOSTE foi a comprovação de que este dom é realmente a capacitação Divina para cumprir o IDE. Veja:

“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar NOUTRAS LÍNGUAS” (Atos 2:4)

Os discípulos, pelo poder do Espírito Santo, passaram a falar as línguas dos “partos, medos, elemitas”. Dos habitantes da “Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto, Ásia, Frigia, Panfília, Egito e Líbia. Romanos cretenses e Árabes” (Atos 2:9-11).
Estes estrangeiros, que estavam em Jerusalém para a festa a páscoa, maravilhados, testemunharam de que os discípulos não falaram palavras desconexas sem sentido, ao afirmarem:

“... todos os temos ouvido falar em nossas PRÓPIAS LINGUAS...” (Atos 2:11).

Glória a Deus! Aleluia! Que o Pai do céu o leve a considerar com carinho tudo isto. E se você quiser mais subsídios e resposta segura para 1Coríntios 14:2, Leia o nosso livro ASSIM DIZ O SENHOR.

Lorenço Gonzalez

Comentário; Alessandro Queiroz
Alguns afirmam que o falar de línguas estranhas está ligado intimamente ao trono de Deus, alegam que os demônios caídos, antes eram chamados de anjos, e que os anjos de Deus assim como os anjos caídos logicamente, falam a mesma língua (Dialeto). Porém vos digo, atentai irmãos, por um acaso é o Espírito Santo de Deus anjo para que fale em língua de anjo? Todavia eu vos digo queridos irmãos não creiais nesses espíritos, porque certamente procedem de satanás.

Mercado da fé - Por que hoje em dia as igrejas tomam tanto dinheiro de fiéis



Por Alberto R. Timm
A Bíblia ensina que os fiéis devem devolver ao Senhor o dízimo, ou seja, dez por cento de suas rendas (Ml 3:8-10; comparar com Mt 23:23). Além do dízimo, devem dar ofertas voluntárias. Essas dádivas devem ser proporcionais aos lucros obtidos, mesmo que estes sejam de pequeno valor. O exemplo da viúva pobre, registrado em Marcos 12:41-44, deixa claro que não apenas os abastados mas também os pobres devem contribuir financeiramente, de acordo com suas posses, para o avanço da causa de Deus na Terra (1Co 9:13 e 14).
Existe hoje, porém, um número significativo de denominações cristãs que extrapolam os ensinamentos bíblicos, transformando-se em verdadeiras empresas de exploração financeira dos crentes. Certos pregadores da chamada “teologia da prosperidade” chegam a prometer aos fiéis que, se forem generosos em suas dádivas, poderão até escolher antecipadamente as “bênçãos” a serem reivindicadas de Deus. Entre as opções, estão o tipo de casa e a marca de carro que desejam ter, bem como o saldo da conta bancária que mais lhes agrada. Agora, se a tal “bênção” não acontece como prometida, a culpa é sempre atribuída aos próprios doadores que não exerceram a “fé” necessária para isso!
Valendo-se da credulidade do povo menos esclarecido, muitos pregadores populistas condicionam a satisfação de necessidades básicas de uma pessoa ao montante de donativos financeiros por ela entregue aos cofres da igreja. As “curas” das enfermidades e os “milagres” para melhorar a qualidade de vida são propagados como decorrentes de tais donativos. Apelos públicos acabam manipulando os doadores com perguntas como: “Você prefere uma bênção de apenas 50 reais ou uma de 500 reais? Mas por que você não reivindica de Deus, com fé, uma bênção equivalente a 5.000 reais?”
Algumas pessoas até poderão melhorar sua condição financeira seguindo esses apelos populistas. Mas a indiscutível realidade é que nem Cristo e nem os Seus apóstolos jamais se valeram desse tipo de manipulação psicossocial. Eles curavam os doentes e ressuscitavam os mortos sem nunca solicitar donativos de gratidão como recompensa pelos “serviços prestados”.
Embora os atuais pregadores da prosperidade se digam cristãos, eles são movidos bem mais pela postura gananciosa de Geazi do que pelo espírito altruísta do profeta Eliseu (ver 2Rs 5:1-27). Desconhecendo que Deus “faz nascer o Seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45), esses pregadores apresentam ao mundo um deus caricaturizado, nepotista e agiota.
Além disso, os “testemunhos” exibicionistas veiculados nos meios de comunicação, como propaganda das “bênçãos” que podem ser alcançadas em determinadas denominações cristãs, são claramente reprovados por Cristo no relato da oferta da viúva pobre (ver Mc 12:41-44; Lc. 21:1-4) e na parábola do fariseu e do publicano (ver Lc. 18:9-14). Em Mateus 6:2-4, Cristo adverte: “Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.
Portanto, a teologia da prosperidade, com seus apelos e testemunhos populistas, não reflete o verdadeiro ensinamento bíblico sobre a fidelidade discreta nos dízimos e nas ofertas. A religião ensinada por muitos pregadores da prosperidade não passa de uma religião de marketing populista para conseguir aumentar, a qualquer custo, o número de adeptos e os recursos financeiros de suas igrejas.

Cérebro dos apaixonados tem mecanismo para evitar o adultério

Quem está apaixonado fica em estado de graça: meio aéreo, sem prestar muita atenção no que está se passando a sua volta. Isso todo mundo já sabe. Mas cientistas da Universidade da Flórida acabam de descobrir que a coisa pode ir muito além: o amor torna o cérebro humano literalmente incapaz de prestar atenção em rostos muito bonitos.

Os pesquisadores fizeram um estudo para medir a atenção de 113 homens e mulheres, que foram expostos a fotos de pessoas lindas (e outras não tão bonitas). Metade dos voluntários teve de escrever, antes da experiência, um pequeno texto falando sobre o amor que tinha por seu parceiro. A outra metade fez uma redação genérica, sobre felicidade. Em seguida, as fotos foram exibidas - com os olhos dos voluntários monitorados por um computador. Quem tinha escrito (e pensado) em amor passou a ignorar as imagens de pessoas bonitas - seus olhos simplesmente não se fixavam sobre as fotos. E essa rejeição só acontecia com as fotos de gente linda; com as imagens de pessoas comuns, não havia diferença.

Segundo os cientistas, isso acontece porque, quando as pessoas pensam em amor, seu neocórtex passa a repelir pessoas muito atraentes - que são tentadoras e têm mais chances de levar alguém a praticar adultério. O mais impressionante é que, entre os homens, esse mecanismo antitraição é 4 vezes mais forte do que nas mulheres.

Os cientistas especulam que ele teria se desenvolvido, ao longo da evolução, para ajudar os machos a se manterem monogâmicos. "Há muitos benefícios evolutivos em uma relação monogâmica, e o organismo leva isso em conta", diz o psicólogo Jon Maner.
por Camilla Costa

Ciúme deixa mulheres “cegas”



Que as emoções afetam a saúde mental e física a gente já sabe. Agora, descobriram que elas podem afetar até o que vemos - literalmente. É a conclusão de uma recente pesquisa americana, que mostra que o ciúme pode realmente prejudicar a visão das mulheres.

Pesquisadores da Universidade de Delaware testaram casais heterossexuais e descobriram que as mulheres quando induzidas a sentir ciúmes eram distraídas pela emoção a ponto de ficarem incapazes de detectar certas imagens que eram questionadas a buscar.

Os casais avaliados se sentaram em uma sala, em computadores separados. A mulher foi convidada a detectar paisagens em meio a um fluxo rápido de imagens aleatórias e os maridos foram convidado a avaliar a atratividade das paisagens que apareciam na tela. Mas, no meio do experimento, foi anunciado que os homens iriam avaliar a taxa de atratividade de outras mulheres solteiras.

Daí, foi um Deus nos acuda: durante o tempo que os parceiros estavam avaliando outras mulheres, as esposas ficaram distraídas e passaram a detectar erroneamente as figuras apresentadas anteriormente.

Ainda não se sabe o que vai acontecer quando os papéis forem invertidos. Será que os homens também perdem a noção por causa do ciúme?

(por Kleyson Barbosa)

Como Jesus foi crucificado?

Não é exagero afirmar que a cruz é o alicerce do cristianismo. Instrumento dantesco na mão dos romanos, utilizado como pena capital contra escravos e revoltosos, ela ganhou contornos de altruísmo por volta das 15h da Sexta-feira da Paixão do ano 30, quando Jesus de Nazaré teria morrido pendurado em duas estacas de oliveiras nodosas em forma de “t”. Seus discípulos não estariam ao pé do calvário. Mas as primeiras linhas escritas pelos quatro evangelistas para perpetuar os ensinamentos desse homem que cresceu na Galileia relatavam justamente os episódios de sua Paixão e morte.

Não é de se estranhar, portanto, que, quase dois mil anos depois, a iconografia símbolo do cristianismo esteja apoiada na figura de um Jesus magro e frágil, com barba, pouca roupa, coroa de espinhos e preso a uma cruz pelas palmas das mãos e peitos dos pés. Mas essa imagem de Cristo no ato de seu suplício estaria fiel à história? “Não”, opina o especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém Rodrigo Pereira da Silva. “Acredito na hipótese de que Jesus tenha sido crucificado sentado, apoiado em uma madeira que existia na cruz abaixo de seu quadril, com as pernas dobradas para a direita, nu e sem a coroa de espinhos”, diz.

Professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), Silva faz essa afirmação baseado, principalmente, em pistas deixadas pelos textos bíblicos e pela literatura romana. O acesso a especulações sobre a real posição de Jesus na cruz (leia quadro) tem sido cada vez mais possível graças a algumas obras escritas por especialistas em religião do Oriente Médio. Lançadas recentemente, elas trazem a discussão em torno dessa questão, difundida no meio acadêmico, para perto do grande público.

Em “Os Últimos Dias de Jesus – a Evidência Arqueológica” (Ed. Landscape), o arqueólogo Shimon Gibson, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), escreve que, “para prolongar a agonia e o momento da morte, os romanos posicionavam a vítima em uma espécie de assento de madeira, ou suporte de forquilha, na metade inferior da cruz”. Havia um motivo. Sem essa espécie de apoio, o corpo tombaria e a morte por asfixia ocorreria mais rapidamente. A intenção, portanto, era dar à vítima a possibilidade de ela respirar para que tivesse uma sobrevida e sofresse por mais tempo antes da morte.

“A pessoa morre mais lentamente por asfixia dolorosa, porque os músculos do diafragma vão parando de funcionar até que ela deixe de respirar”, explica John Dominic Crossan, professor de estudos bíblicos da Universidade DePaul (EUA), no livro “Em Busca de Jesus” (Ed. Paulinas). Esse tipo de assento é descrito, ainda, pelo historiador espanhol Joaquín Gonzalez Echegaray, do Instituto Bíblico e Arqueo­lógico de Jerusalém, em “Arqueología y Evangelios” (Ed. Verbo Divino), como uma espécie de “conforto” com objetivo cruel.

Detalhes de como os braços e as pernas de Cristo foram posicionados não são fornecidos pelos evangelistas. “Os soldados romanos, que teriam o que falar, não tinham interesse. E os discípulos, que deveriam escrever, não tinham os dados”, diz Pedro Lima Vasconcellos, professor de pós-graduação de ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. As pistas, então, são fornecidas pela ciência.

Em 1968, uma ossada de um homem que viveu no século I foi encontrada em Jerusalém. Sua cartilagem próxima ao calcanhar direito apresentava um prego de ferro de 11,5 cm de comprimento preso a uma madeira. É a única vítima de crucificação descoberta por arqueólogos até hoje. “Se trabalharmos com a hipótese de que um único prego estaria atravessando os dois pés, pela forma como a ossada foi encontrada, as pernas estariam flexionadas para a direita”, diz Silva, da Unasp. Segundo o historiador André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o que há de histórico no relato da Paixão de Cristo são a prisão e a crucificação. “O que ocorreu no meio e depois são relatos teológicos que passam pelo exercício da fé”, diz ele. “Se ele morreu pregado ou amarrado, estendido ou sentado são detalhes para aumentar ou diminuir a dramaticidade.”

Milhares de crucificações foram patrocinadas pelos romanos. A de Jesus foi a única que se perpetuou. Como pode um herói morrer de uma forma tão humilhante e seu nome viajar por gerações? Para a ciência, ele ainda é um quebra-cabeça com muitas peças desaparecidas. Mas não há mistério em um ponto: ele deu novo significado à cruz, hoje objeto de salvação e conforto espiritual, não de tormento.

CRISTO NA CRUZ
Com base em descobertas arqueológicas, escritos dos evangelistas e na literatura romana, especialistas sugerem como Jesus teria passado as últimas três horas de vida na Terra

Os mártires de Deus

Quando fazemos uma retrospectiva da vida dos profetas e demais porta - vozes de Deus, do Antigo ao Novo testamento,passando pela era cristã, até os nossos dias, notamos que nunca foi fácil ser um protagonista do lado de Deus neste grande conflito entre o bem e o mal. Alguns deles, como Jeremias, além do perigo de morte, foram expostos ao ridículo (Jr.36 e 37). O próprio Jesus foi exposto ao escárneo (Mt 26 e 27).



Dos séculos II ao XVIII d.C calcula-se que cerca de 20 milhões de mártires tenham morrido pela mesma causa. As dificuldades continuam. Em pleno século XXI, em alguns países, missionários estão enfrentando o martírio.

Para os fundadores do adventismo, em seu insipiente começo, as dificuldades não foram o martírio, mas a escassez de recursos financeiros. Em 1848, Ellen White teve a primeira visão sobre publicações. Ato contínuo pediu para o esposo Tiago começar com uma pequena revista, Present Truth (verdade presente). O empreendimento começou com poderosas orações. A irmandade era por demais pobre. O primeiro número saiu com poucas unidades. Para imprimir o segundo número, Tiago White, o editor, tomou a charrete para ir à cidade comprar uma foice, para com ela ganhar algum parco dinheiro.
A impressão do periódico acontecia nas modestas instalações do lar da família White. (Fundadores da Mensagem, p.122-125) Os meios de condução eram: a pé, a cavalo, de charrete e barco. Que diferença hoje! [...]

Revista Um dia de esperança

Leia a revista Um dia de Esperança e descubra que Deus separou um dia especial para você superar as preocupações da vida, priorizar a família e reequilibrar suas energias físicas, mentais e espirituais.

A religião moderna, Midiolatria


Corpo imóvel, olhos atentos, mente aberta. Os adoradores, em posição de reverência, veneram a divindade. Nada pode atrapalhar seus instantes de culto. Sentem prazer indizível em desfrutar desses momentos sagrados, passando horas e horas em meditação. Os praticantes desta religião são os mais assíduos, não ficando um dia sequer sem contato com sua fé.
Ao acordar, a primeira coisa que fazem é passar momentos em adoração matinal. No trabalho ou na escola, rápidas fugas para comunhão. De volta ao lar, prostram-se imediatamente ao deus. No almoço, entre uma garfada e outra, olhadelas de fé. À tarde, impossível ficar sem culto. À noite, horário em que os templos estão mais cheios, nada melhor que meditação para aliviar o estresse do dia agitado. Hora de dormir, um último adeus àquele que permaneceu todo o dia ao seu lado. Assim, dormem ao som da voz do deus.
Cada dia mais cultuada, a mídia é maior e mais nova religião do mundo. Adeptos de toda a parte do planeta formam a cadeia crescente dos midiólatras. Televisão, internet, rádio, revistas e jornais são algumas das divindades que compõem o ciclo de adoração. Para alguns, eles são importantes, para outros, todavia, são essenciais para a existência.
Não faz muito tempo que as pessoas buscavam a religião como meio de escape para aliviar sentimentos ruins, como tristeza ou depressão. Entretanto, este é exatamente um dos motivos que têm levado milhares de pessoas a determinadas mídias, como a internet, por exemplo. Este meio de escape dos problemas é apontado pela Associação de Psicologia Americana como um dos sintomas de alguém que está viciado em internet.
Em uma pesquisa feita pela AOL (América Online), 87% dos entrevistados disseram que sentiriam muito a falta de acesso online. Outros 64% afirmaram que não conseguiriam mais viver sem internet. Exagero ou não, percebe-se aí claramente os primeiros indícios de midiolatria.
A internet é o meio de comunicação que apresenta maior crescimento. Os analistas do Morgan Stanley prevêem que, no final de 2003, a internet possuirá 536 milhões de adoradores, e que 85% dos usuários de PCs em todo o mundo terão acesso à web – que bênção!?
A TV, um dos mais antigos símbolos da midiolatria, também continua ganhando mais adeptos. A pesquisa “A Voz dos Adolescentes”, realizada pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), constatou dados relevantes sobre essa mídia. Notou-se que os adolescentes estão preferindo cada vez mais passar tempo se divertindo em casa que na rua. Dizem que se você já passou oito anos de sua vida assistindo TV, em média 3h55 por dia, já ficou um ano e três meses cultuando a telinha. Segundo a pesquisa, essa é a média dos brasileiros entre 12 e 17 anos.
Outras análises mostram que uma pessoa que assiste em média três horas de TV por dia, aos 75 anos terá passado nove deles em frente ao aparelho. Parece exagero, mas isso é o que acontece quando pessoas se deixam levar inteiramente pela influência midiática.
Determinados veículos, principalmente os segmentados, também são alvo de adoração. Milhares de indivíduos ociosos esperam avidamente suas revistas sobre computador, futebol, fofoca, moda e mulheres; resposta a suas orações.
Hoje, a religião da mídia possui mais praticantes que a Igreja Católica. Está presente em todas ruas; mais que a Igreja Universal. Tornou-se mais popular que os movimentos carismáticos. Tornou-se tão prejudicial quanto a falta de religião. Midiolatria, isso sim é pecado.
Escrito Por Daniel Lüdtke, Teólogo e Jornalista.

O Jogo das cartas, um diabolico passa tempo




É comum em muitos lares o uso do jogo de cartas como passatempo e brincadeiras inocentes. Em muitos casos os que assim procedem o fazem inocentemente mas mesmo assim produzem testemunho negativo aos incrédulos, que insistem em afirmar igualdade de comportamento com os filhos de Deus.
Há cristãos nominais que ao serem advertidos, reafirmam a inocência de tal proceder. “Não há nenhum pecado num simples jogo de cartas entre pessoas crentes”, dizem. Mas o significado da própria palavra baralho, contesta tal afirmação. A palavra significa: confusão, conflito, urdidura. Tal significado, seria suficiente para a não existência de baralhos em lares cristãos.
Quem conhece a origem das cartas de jogar, também compreende porquê as cartas estão relacionadas com as práticas satânicas, como adivinhações, esconjuração, etc.
As cartas foram criadas no ano 1392 para o uso pessoal do rei Carlos da França, visando minorar os seus sofrimentos de debilidade mental. O criador das cartas era um homem degenerado e mal, escarnecedor de Deus e seus mandamentos.
Para a sua criação maligna escolheu as figuras bíblicas. O rei representa o diabo, a dama, Maria, a mãe do Senhor Jesus. Assim de modo blasfemo fez de nosso Senhor um filho de Satanás. Copas e Ases representam o sangue do Senhor. O Valete, o próprio Senhor Jesus. Paus e outros símbolos representam a perseguição e destruição de todos os salvos. Seu desprezo pelos Dez Mandamentos foi expresso pelo número dez das suas cartas.
Quem conhece essa origem satânica do jogo das cartas, compreende também as conseqüências diabólicas que acompanhas os jogos. Não é de admirar que a adivinhação funcione tão bem com as cartas, pois são sinais diabólicos.
O professor de teologia Abraham Meister adverte contra o jogo de cartas: “Nenhum jogador lembra da realidade de Satanás e dos demônios que estão envolvidos neste jogo”.
Como filhos de Deus não devemos nos envolver com jogos de cartas. Nem por brincadeira, pois não se brinca com Satanás.
A história da ciência oculta está estritamente ligada com a criação das cartas de jogar. Não há dúvidas que as cartas, em razão de sua origem escarnecedora, são diabólicas.
Cresce a cada dia a ação do maligno em nossa sociedade. Usando os mais variados recursos. Satanás tenta desesperadamente envolver até mesmo os salvos.
O verdadeiro crente possui outros recursos para se alegrar e divertir. Não há necessidade de se usar os meios propostos pelo maligno. O testemunho dos salvos há que comprovar o poder transformador do Evangelho. Somos novas criaturas, geradas pelo precioso sangue de Cristo, a produzir um novo estilo de vida e comportamento (Col. 3:1)
Até no divertimento, o verdadeiro salvo é diferente dos pecadores sem Cristo. Buscamos não apenas uma alegria transitória, mas a verdadeira alegria de vidas santificadas pelo Espírito Santo. Vidas que glorificam ao Senhor em todos os momentos.

“O que diz a Bíblia sobre o uso de tatuagens?


Podemos ver na Palavra de Deus pelos menos dois textos objetivos que tratam a respeito (há outros versos que podem ser bem analisados):
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27.
Aqui vemos que o ser humano, coroa da criação de Deus, foi feito “à imagem e semelhança do Criador”. Isso indica que não precisa de “enfeites” em seu corpo, pois já foi feito semelhante ao Ser mais perfeito e belo do universo. Fazer algum tipo de marca que mude essa imagem e que traga dor naquilo que é considerado o “santuário do Espírito Santo” (o corpo - ver 1 Coríntios 3:16-17, 6:19-20) é demonstrar um certo descontentamento com a imagem de Deus, desrespeitando-O. O desejo de tatuar o corpo pode ser um indicativo de que a auto-estima precisa ser mais bem trabalhada.
Veja outro versículo a seguir:
“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SENHOR.” Levítico 19:28.
Sobre esse texto, assim se posiciona o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, no vol. 1:
“Provavelmente se refira a tatuagens (assim traduz a versão da Bíblia de Jerusalém - BJ), costume que em si não é imoral, porém certamente indigno do povo de Deus, pois tende a danificar a imagem do Criador”.
A tradução na “Nova Versão Internacional” apoia a opinião do referido comentário:
“Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos. Eu sou o Senhor”.
Do mesmo modo que o apóstolo Paulo, as únicas marcas que deveríamos trazer em nós deveriam ser aquelas em favor de Cristo: “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.” Gálatas 6:17.
Se você tem uma (ou mais) tatuagem, não se atormente: Jesus apaga o seu passado. Ao demonstrar arrependimento (Atos 3:19) e aceitação pelos ensinos da Bíblia (Apocalipse 1:3), Deus lhe perdoa (Salmo 32:5) e o (a) considera como se NUNCA tivesse feito tatuagem alguma! (1 João 1:9). O perdão de Deus é maravilhoso e Ele coloca a sua disposição todos os recursos para melhorar a sua auto-estima (Filipenses 2:13) a fim de que consiga se sentir bem (e feliz) sem “desenhos” pelo corpo.
E, não esqueça: você é o desenho mais lindo que Deus já fez!

Tempo de morrer

Se “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), por que Adão e Eva morreram e Satanás e os anjos maus não morreram?
Por Alberto R. Timm
A Bíblia não declara explicitamente por que Adão e Eva acabaram morrendo depois de certos anos de vida, enquanto Satanás e os demais anjos maus continuam vivos até hoje. Existem, porém, alguns conceitos bíblicos que nos ajudam a entender essa questão. Devemos reconhecer, inicialmente, que Deus é “o único que possui imortalidade” inerente em Si mesmo (I Tm 6:16), e que Ele concedeu imortalidade condicional aos seres criados. Isso significa que os anjos, bons ou maus, não são imortais por si mesmos.
A existência pecaminosa de Satanás e os anjos maus, bem mais longa do que a de Adão e Eva, devese basicamente ao fato de os seres angelicais terem sido criados com atributos e habilidades superiores aos dos seres humanos (ver Hb 2:7). Os anjos são seres espirituais (Hb 1:14) com grande poder (Sl 103:20) e que se locomovem em alta velocidade (Ez 1:14; 10:20; Dn 9:21-23), sem serem detidos por barreiras físicas (At 12:1-11). Embora Satanás e seus anjos sejam seres pecaminosos (Ap 12:7-10; I Jo 3:8), eles ainda retêm grande parte do seu poder (Ef 6:12; I Pe 5:8). Satanás pode se transformar até mesmo “em anjo de luz” (II Co 11:14). Mas os seres humanos não foram criados com essas características.
Além disso, Lúcifer (o nome de Satanás antes de se rebelar contra Deus) tornou-se o autor do pecado (Is 14:12-15; Ez 28:12-19), passando a acusar o próprio Deus de ser injusto em Seu trato com as criaturas (ver Gn 3:1-5). A crise entre Deus e Lúcifer intensificou-se a ponto de haver “peleja no Céu” entre Cristo e os seus anjos, de um lado, e Lúcifer e os seus anjos, do outro (Ap 12:7-9). Deus poderia ter destruído imediatamente os anjos rebeldes, mas, se o fizesse, as demais criaturas do Universo passariam a servi-Lo por temor, sem compreenderem a verdadeira natureza do pecado que ainda estava em sua fase embrionária. Deus preservou a existência de Satanás a fim de tornar evidente, ao longo da história humana, a falsidade de suas acusações (ver Ap 12).
No Jardim do Éden, Satanás, na forma de uma serpente, disse a Eva que ela e Adão não morreriam (Gn 3:4; Ap 12:9). É evidente que essa declaração não passava de uma mentira e de uma contradição direta da advertência divina contida nas palavras “certamente morrerás” (Gn 2:17). Como Satanás e seus anjos haviam pecado e continuavam vivos, ele pode ter imaginado que o mesmo ocorreria com Adão e Eva. Afinal de contas, até então não se havia concretizado plenamente o princípio de que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), pois a morte ainda não era conhecida. Ela se tornaria conhecida com a morte do primeiro animal sacrificado (Gn 3:21) e do homicídio de Abel (Gn 4:8).
O relato bíblico diz que Adão, apesar do seu pecado, viveu 930 anos (Gn 5:5). Lúcifer, que também pecou, continua existindo, mas seu fim já está predeterminado. Ele e seus anjos serão lançados no “lago de fogo e enxofre” (Ap 20:10; ver Mt 25:41; Jd 6), que os consumirá completamente, não deixando deles “nem raiz nem ramo” (Ml 4:1; Ap 20:9).
O período de existência dos seres humanos pode variar significativamente, como mostram as genealogias bíblicas (Gn 5:1-32; 11:10-32) e a experiência prática da vida. O fato de Deus ter concedido uma existência bem mais longa a Satanás e seus anjos não significa que eles sejam imortais em si mesmos e que nunca deixarão de existir. Satanás, seus anjos e todos os ímpios serão completamente destruídos quando o mundo voltar finalmente à sua perfeição original (ver Ap 21:1-5).
Fonte: Sinais dos Tempos, julho/agosto de 2003, p. 30 (usado com permissão)

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